Resultados

Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 06/17 18:00 11 Uniao Luziense v Tupynambás FC D 0-0
Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 06/11 13:30 10 Tupynambás FC v North Esporte Clube W 1-0
Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 06/07 23:00 9 Boa Esporte v Tupynambás FC L 3-1
Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 06/01 22:30 8 [4] Uberlandia v Tupynambás FC [12] D 1-1
Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 05/27 13:00 7 [12] Tupynambás FC v União Recreativa dos Trabalhadores [9] L 1-2
Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 05/24 18:00 6 [6] Itabirito v Tupynambás FC [12] L 1-0
Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 05/17 18:30 5 [12] Tupynambás FC v Betim FC [5] L 2-3
Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 05/14 13:30 4 Tupynambás FC v Nacional de Patos L 1-3
Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 05/10 22:30 3 [5] Varginha EC v Tupynambás FC [12] L 2-1
Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 05/06 18:30 2 SC Aymorés v Tupynambás FC L 2-0
Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 04/29 18:30 1 Tupynambás FC v Tupi D 1-1
Brasil - Campeonato Mineiro - Módulo II 07/30 19:00 - Tupynambás FC v Betim FC L 0-4

Estat.

 TotalCasaVisitante
Partidas disputadas 11 5 6
Wins 1 1 0
Draws 3 1 2
Losses 7 3 4
Goals for 9 6 3
Goals against 18 9 9
Clean sheets 2 1 1
Failed to score 3 0 3

Tupynambás Futebol Clube é uma agremiação esportiva da cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, fundada a 15 de agosto de 1911. O clube manda partidas no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, com capacidade liberada para 31.863 pessoas.

O principal rival do Tupynambás é o Tupi, com quem realiza o clássico Tu-Tu. Também mantém acesa rivalidade com o Sport Club Juiz de Fora e junto com esses dois clubes o Tupynambás forma o Trio de Ferro do futebol juizforano.

History

A criação

O Tupynambás foi fundado no dia 15 de agosto de 1911 por Bruno Toschi, Remo Toschi, Dante Zanetti, Alberto Setta, Sebastião Taucci, Jorge Miguel, Horácio Antunes Paulo Tirapani e Edmundo Benedicto. No ano seguinte, o clube disputou sua primeira partida oficial, contra aquele que seria seu maior rival: o Tupi. Empate de 1 a 1, sendo Sebastião Taucci, o primeiro a marcar um gol com a camisa do Tupynambás.

Na primeira competição oficial de Juiz de Fora, em 1918, o Baeta foi vice-campeão, perdendo a decisão para o Sport.

Em 1919, o Tupynambás conquistou o seu primeiro título da cidade, conseguindo o bicampeonato no ano seguinte. Nessa mesma competição, obteve mais 11 títulos, o último em 66, com o time que ficou conhecido como caça fantasma, pois foi o primeiro time a vencer a equipe do Tupi Football Club, que havia ficado conhecido como fantasma do mineirão após derrotar os clubes de Belo Horizonte em série.

O título de sócio-proprietário de nº 001 foi outorgado ao sr. Paulo Schmitz e hoje pertence ao seu bisneto Luiz Eduardo da Silva Schmitz. Suas cores são vermelho e branco.

Estádio

O primeiro campo do Tupynambás, de nome campo José Weiss, ficava na Rua Bernardo Mascarenhas, Bairro Fábrica, onde hoje fica o Colégio Técnico Universitário. O clube construiu seu estádio no Bairro Poço Rico, durante a gestão do presidente José Paiz Soares, o qual empresta seu nome ao estádio. A inauguração ocorreu em 1950, em um amistoso entre Tupynambás e Corinthians, que venceu a partida por 5 a 3. O clube paulista foi convidado a inaugurar, quatro anos mais tarde, a iluminação do Estádio José Paiz Soares, voltando a vencer o Tupynambás, desta vez por 2 a 1.

Participações em campeonatos municipais e regionais

Os times de Juiz de Fora disputavam apenas o Campeonato Citadino (que depois se expandiu para campeonato regional, englobando times de outras cidades da Zona da Mata Mineira), por conta do tamanho territorial de Minas Gerais. O torneio era tido como a segunda competição mais importante do estado e foi conquistado 11 vezes pelo Baeta. Além do Campeonato Citadino, que era o principal campeonato da região, eram disputados o Torneio Municipal (que também contava com clubes de outras regiões) e a Copa Juiz de Fora, com o Baeta conquistando os torneios em duas oportunidades cada.

O Campeonato Citadino foi disputado entre 1918 e 1977, enquanto a Copa Juiz de Fora entre 1959 e 1967, além de uma edição solitária de 1979, e o Torneio Municipal durou de 1945 até 1960.

Empreitadas no Campeonato Mineiro

Em 1933 o Tupynambás participou do Campeonato Mineiro pela primeira vez, e em 1934 tornou-se vice-campeão, perdendo na final para o Villa Nova. Entretanto, assim como os rivais Sport e Tupi, o clube voltou as suas atenções apenas para o Campeonato Citadino de Juiz de Fora. Temporariamente, pois o Tupynambás retornou às atividades a níveis estaduais em 1969, quando disputou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, obtendo o acesso para o Campeonato Mineiro de 1970. Na sua terceira participação na elite do campeonato mineiro o clube acabou não fazendo uma boa participação e por questões financeiras abandonou o futebol estadual e retornou apenas em 1983, na segunda divisão do campeonato mineiro, hoje denominado módulo II. A campanha desastrosa, sob o comando do técnico Augusto Clemente, acarretou em um novo abandono da equipe principal por parte do clube.

Ingresso Colorido

Em 1990, a prefeitura de Juiz de Fora abraçou a ideia do jornalista Márcio Guerra e lançou no torneio quadrangular de aniversário da cidade o “Ingresso Colorido”, com a finalidade de saber qual a maior torcida da cidade. Os torcedores do Tupynambás compravam ingressos vermelho; do Sport, verde e do Tupi, preto. O torneio que também contou com a participação do Olympic, de Barbacena, foi vencido pelo Tupi em uma disputa de pênaltis contra o Tupynambás. Já o Baeta (apelido do Tupynambás) venceu a disputa pela maior torcida de Juiz de Fora.

Segundo o Geraldo Magela, atualmente jornalista, a torcida do Tupynambás talvez não seja a maior, mas certamente a mais presente. Porém esta realidade está se modificando, já que o trabalho com futebol do Baeta não teve continuidade e por isso sua torcida não se renovou. E como o Tupi se mantém no cenário esportivo, é, hoje, o clube com maior torcida da cidade.

Manchester: Um projeto de fusão

No final do ano de 1992, um seminário sobre futebol realizado pelo Instituto Metodista Granbery da Igreja Metodista tinha entre os participantes o então presidente do Paraná Clube, Darci Piana, que relatou a inédita experiência no futebol de fusão de clubes, em patrimônio e recursos financeiros e humanos, a fim de criar uma equipe mais forte e com maiores chances de vitórias. Foi assim que, através da união do Esporte Clube Pinheiros e do Colorado Esporte Clube, foi criado o Paraná Clube que, até hoje se mantém entre os principais times do país.

O então presidente do Sport, Júlio Gasparete, presente ao seminário, convidou alguns profissionais da cidade e, junto com o Tupi, o Tupynambás, a Prefeitura Municipal e a Universidade Federal da cidade, iniciou o trabalho de formação de um único representante da cidade nas competições de futebol profissional.

Em 1994, nasceu a Cooperativa Manchester de Futebol Profissional. Que ficou em 2º lugar a série B do Campeonato Mineiro do mesmo ano, no ano seguinte disputou a série A, mas acabou não rendendo o esperado e foi rebaixado. E em 1996, a cooperativa chegou ao fim.

Para Geraldo Magela, que atualmente é jornalista, a união entre os três clubes não saiu do papel, entre outros fatores, devido a interesses políticos que foram mais fortes do que a proposta do projeto esportivo. Para Dirceu Siano o projeto era bom, mas contava com um número excessivo de dirigentes e foi executado de forma desorganizada. Já Dirceu Buzinari por acreditar que o futebol precisa de rivalidade, considerou a proposta inadequada, uma vez que a unificação acabaria com a mesma.

O nome foi escolhido por que Juiz de Fora um dia já foi chamado de Manchester Mineira, pela sua vocação industrial e pela semelhança de alguns de seus prédios, construídos com tijolos vermelhos, com as construções típicas da cidade inglesa.

Após o rebaixamento do Tupi no Campeonato Mineiro de 1992, surgiu a ideia que até hoje rende péssimas lembranças aos torcedores do clube carijó. Sim, porque a vaga na segunda divisão pertencia ao Tupi. A Cooperativa conseguiu o acesso em 1994, beneficiada pelo número de vagas em disputa, quatro. Assim, Juiz de Fora teria novamente um representante na elite mineira e, dessa vez, esperavam os torcedores, para disputar o título.

Mas não foi bem isso o que ocorreu em 1995. Na prática, o Manchester só existia na mídia de Juiz de Fora. A imprensa esportiva mineira, principalmente a de Belo Horizonte, referia-se ao time como Tupi Manchester e considerava o uniforme verde e vermelho da equipe como sendo o número 3 do Tupi, com o escudo na manga. No primeiro jogo, um empate em 0 a 0 com o Cruzeiro, em pleno Mineirão, encheu de esperança os torcedores de Juiz de Fora. Mas a primeira vitória só viria a ocorrer na décima e penúltima rodada do primeiro turno, contra o fraco Rio Branco de Andradas, por 2 a 0. Nessa altura já se sabia que a luta seria para escapar do rebaixamento.

Mas não foi possível. Ao fim do campeonato mineiro, a Cooperativa Manchester foi fragorosamente rebaixada, com uma péssima campanha. Em 22 jogos, foram apenas 3 vitórias, 19 pontos ganhos e a vergonhosa última colocação. O vexame enterrou de vez o projeto e iniciou mais um período de muita dificuldade para o Tupi se levantar com a sua própria camisa. Na opinião dos torcedores de Juiz de Fora, uma página terrível, para ser apagada da história do futebol da cidade.

Em 2006, o Tupynambás conquistou um dos maiores campeonatos a nível internacional de toda sua história, a 7ª Taça Internacional de São Paulo.

Volta ao profissional

O clube voltou as atividades em 2007, quando tentou, sem sucesso, obter uma vaga no Campeonato Mineiro do Módulo II (Segunda Divisão). A agremiação contou com o experiente atacante Euller, o "filho do vento" durante esta empreitada. Ficou na 8ª posição, perdendo a classificação na última rodada para o Poços de Caldas, numa derrota por 1-0 fora de casa.

O Baeta ainda teve o artilheiro da competição, Renato Santiago com 12 gols. O mesmo jogador foi o autor do primeiro gol da história do Leão do Poço Rico no Estádio Municipal.

2016: Novo retorno e acesso ao Módulo II

Em 2016 o "Baeta" voltou ao futebol profissional graças a venda de Danilo ao Real Madrid. Conseguiu o acesso para o Módulo II de 2017 com três rodadas de antecedência.

Em maio de 2016, o Tupynambás anunciou oficialmente seu retorno ao futebol profissional para disputa da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, que equivale à terceira divisão do estado. O Baeta voltou ao futebol pelas mãos do empresário Alberto Simão, responsável por ser o gestor do projeto. A estréia na Segundona Mineira foi no dia 31 de julho de 2016, em Juiz de Fora, com vitória do time juizforano por 2 a 1, sobre o Ponte Nova. O Baeta contratou Ademilson, ex-Tupi, que foi um dos artilheiros do time na segundona do Mineiro, com 9 gols marcados, se tornando o maior artilheiro do Estadio radialista Mário Helênio com 50 gols marcados.

Além do acesso ao módulo II do Campeonato Mineiro, no dia 27/11 o Baeta empatou com o Coimbra em 1x1 e sagrou-se campeão da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.

2017/2018: Módulo II e acesso ao Módulo I

Em 2017 o Baeta disputou o Módulo II,e se classificou para o Hexagonal final com o 2º lugar. No Hexagonal final o clube só conseguiu 1 vitória em 10 jogos e acabou terminando o campeonato no 6º lugar. Em 2018 o Baeta, se classificou para a Semifinal com o 3º lugar. Na semifinal empatou o primeiro jogo sem gols com o América de Teófilo Otoni, obrigando a equipe a vencer no segundo jogo por 2 a 1 e garantindo acesso ao Campeonato Mineiro de Futebol de 2019 - Módulo I junto com o Guarani-MG.

2019- Volta à elite e Série D

Após 49 anos o Baeta voltou a disputar a primeira divisão do Campeonato Mineiro e logo na estreia goleou o tradicional Villa Nova por 5 a 1 no Castor Cifuentes. Na segunda rodada o leão venceu o clássico Tu-Tu por 1 a 0. No decorrer do campeonato a equipe caiu de produção, mas conseguiu garantir a vaga nas oitavas de final terminando a competição com o 8º lugar somando 11 pontos ao todo, assegurando uma vaga na série D pela primeira vez na história.

Na Série D 2020, o time fez uma honrosa participação, sendo eliminado pela Aparecidense na segunda fase.

Venda do estádio José Paiz Soares

Após o fim da temporada 2022 com o 5° lugar no Módulo II do Campeonato Mineiro o Tupynambás anunciou a venda de 80% sua histórica sede no bairro Poço Rico para uma rede de supermercados. Com o valor da venda, o clube adquiriu um terreno próximo à BR-040, onde tem o intuito de construir um CT mais moderno e alojamentos para a base. Ainda durante o campeonato, o clube já havia deixado de treinar na sede do Poço Rico, optando por um CT na cidade vizinha de Lima Duarte.

O atacante Zú, maior craque do clube nos anos 1950, década de inauguração do estádio, é provavelmente o maior artilheiro do mesmo.

**Tupynambás Futebol Clube** (comumente conhecido como Tupynambás) é um time de futebol brasileiro sediado na cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais. Foi fundado em 11 de dezembro de 1912 e suas cores são o vermelho e o preto.

**História**

O Tupynambás foi fundado por um grupo de estudantes do Colégio do Caraça, em Juiz de Fora. O clube começou a participar de campeonatos amadores em 1913 e, em 1918, sagrou-se campeão do Campeonato da Cidade de Juiz de Fora.

Em 1923, o Tupynambás tornou-se profissional e começou a disputar o Campeonato Mineiro. O clube conquistou seu primeiro título estadual em 1933 e, em 1965, sagrou-se vice-campeão da Taça Brasil.

**Estádio**

O Tupynambás manda seus jogos no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, com capacidade para 31.863 pessoas. O estádio foi inaugurado em 1960 e é considerado um dos mais modernos do Brasil.

**Torcida**

O Tupynambás tem uma torcida apaixonada que é conhecida como "Tupynambás Fanáticos". A torcida do clube é responsável por criar um ambiente de festa e animação nos jogos do time.

**Rivalidade**

O principal rival do Tupynambás é o Tupi, também da cidade de Juiz de Fora. As duas equipes protagonizam um dos clássicos mais tradicionais do futebol mineiro, conhecido como "Clássico dos Gigantes da Zona da Mata".

**Títulos**

* Campeonato Mineiro: 1933
* Campeonato da Cidade de Juiz de Fora: 1918, 1920, 1922, 1923, 1924, 1925, 1926, 1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1933, 1934, 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1946, 1947, 1948, 1949, 1950, 1951, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022