Brasil - Campeonato Paranaense - 2.ª Divisão 06/25 18:00 9 Paraná v Patriotas D 2-2
Brasil - Campeonato Paranaense - 2.ª Divisão 06/16 22:30 8 Paraná v Araucária ECR W 3-0
Brasil - Campeonato Paranaense - 2.ª Divisão 06/11 14:00 7 AA Iguaçu v Paraná W 0-1
Brasil - Campeonato Paranaense - 2.ª Divisão 06/03 18:30 6 EC Laranja Mecânica v Paraná D 1-1
Brasil - Campeonato Paranaense - 2.ª Divisão 05/26 22:30 5 [5] Paraná v Apucarana SC [7] L 0-1
Brasil - Campeonato Paranaense - 2.ª Divisão 05/21 14:00 4 [3] Paraná v Gremio Maringa [9] D 1-1
Brasil - Campeonato Paranaense - 2.ª Divisão 05/14 18:30 3 PSTC v Paraná D 2-2
Brasil - Campeonato Paranaense - 2.ª Divisão 05/06 18:30 2 [2] Andraus Brasil v Paraná [2] D 2-2
Brasil - Campeonato Paranaense - 2.ª Divisão 04/30 18:30 1 [3] Paraná v Toledo EC [3] W 2-0
Brasil - Série D 08/13 20:00 4 [1] Pouso Alegre v Paraná [2] L 1-0
Brasil - Série D 08/07 19:00 4 [2] Paraná v Pouso Alegre [1] D 1-1
Brasil - Série D 07/30 19:00 5 [2] Paraná v FC Cascavel [3] W 5-4
Brasil - Série D 07/23 18:30 5 [3] FC Cascavel v Paraná [2] D 0-0
Brasil - Série D 07/17 18:00 14 [2] Paraná v Oeste [4] L 0-1
Brasil - Série D 07/09 19:00 13 [1] São Bernardo v Paraná [2] D 1-1
Brasil - Série D 07/02 19:00 12 [2] Paraná v Nova Iguaçu [4] W 2-1
Brasil - Série D 06/25 18:00 11 [3] Portuguesa RJ v Paraná [2] L 1-0
Brasil - Série D 06/18 19:00 10 [2] Paraná v Pérolas Negras [8] W 2-0
Brasil - Série D 06/11 19:00 9 [2] Paraná v Cianorte [7] L 1-2
Brasil - Série D 06/04 18:00 8 [5] Santo André v Paraná [2] D 1-1
Brasil - Série D 05/28 18:00 7 [2] Paraná v Santo André [5] W 1-0
Brasil - Série D 05/22 19:00 6 Cianorte v Paraná W 0-1
Brasil - Série D 05/15 18:00 5 [7] Pérolas Negras v Paraná [2] W 0-1
Brasil - Série D 05/08 19:00 4 [7] Paraná v Portuguesa RJ [6] W 2-0
Brasil - Série D 04/30 18:00 3 [3] Nova Iguaçu v Paraná [6] D 1-1
Brasil - Série D 04/24 19:00 2 [4] Paraná v São Bernardo [4] D 0-0
Brasil - Série D 04/17 19:00 1 Oeste v Paraná D 0-0
Brasil - Campeonato Paranaense 03/06 19:00 11 [10] Rio Branco PR v Paraná [12] L 4-0
Copa do Brasil 03/01 22:00 7 Pouso Alegre v Paraná L 2-0
Brasil - Campeonato Paranaense 02/26 19:00 10 [12] Paraná v CE União [11] L 1-3

Wikipedia - Paraná Clube

O Paraná Clube é um clube de futebol brasileiro da cidade de Curitiba, estado do Paraná, fundado em 19 de dezembro de 1989, após fusão ocorrida entre os clubes Colorado Esporte Clube e Esporte Clube Pinheiros.

Conhecido carinhosamente como Tricolor da Vila, em referência às 3 cores e alcunha das suas tradicionais praças esportivas, a Vila Capanema, fundada em 1947, cujo nome oficial é Estádio Durival Britto e Silva e a Vila Olímpica do Boqueirão, fundada em 1983, cujo nome oficial é Estádio Presidente Erton Coelho Queiroz, tem como mascote a Gralha-azul, ave-símbolo de seu estado, além de outro símbolo local, a araucária, ambas gravadas em seu escudo. O Paraná Clube sagrou-se sete vezes campeão paranaense, seis durante a Década de 1990, na qual teve a supremacia do futebol do Paraná, sendo o terceiro clube em atividade com mais títulos nesse estado.

A nível nacional, foi campeão brasileiro da Série B em 1992, e campeão do Módulo Amarelo da Copa João Havelange em 2000 (competição equivalente à Série B, mas ainda não reconhecida pela CBF). O Clube se manteve na primeira divisão nacional até 2007, mesmo ano em que disputou a Copa Libertadores da América, retornou posteriormente em 2018 e foi despromovido no mesmo ano.

Até o final da temporada de 2022, o Tricolor disputou 1881 jogos oficiais, 756 vitórias, 503 empates e 622 derrotas.

Seus principais adversários são o Coritiba Foot Ball Club, com quem faz um dos clássicos de maior rivalidade do futebol paranaense, o Paratiba, Também possui rivalidade com o Club Athletico Paranaense, cujo duelo se chama Paratico ou Derby da Rebouças.

History

Histórico das fusões

O Paraná Clube nasceu em 1989, numa fusão entre o Colorado Esporte Clube e o Esporte Clube Pinheiros. O resultado foi a fundação do Clube paranaense mais bem sucedido da década de 1990. Nos primeiros dez anos de vida, o Tricolor venceu seis vezes o Campeonato Paranaense de Futebol. A nível nacional, a projeção também foi muito rápida; em apenas três anos, o PRC saiu da terceira para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol, conquistando o título nacional da Série B em 1992.

Voltando um pouco no tempo, no ano de 1988, dirigentes de Colorado e Pinheiros já cogitavam a possibilidade de fusão, para formar uma nova potência no futebol de Curitiba. Em setembro do mesmo ano, compareceram três representantes de cada agremiação: Darci Piana, Dely Macedo e Raul Trombini, do Colorado, e Jorge Celestino Buso, Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho, do Pinheiros. Nesta reunião, foi aprovado, oficialmente, o nome Paraná Clube, além as cores, a camisa, os símbolos e a distribuição patrimonial. Para mobilizar a torcida, ficou definido como local oficial dos jogos o Estádio Durival Britto e Silva, a sede oficial na Avenida Kennedy e em 19 de dezembro de 1989 nascia oficialmente o Paraná Clube.

1990: o início do Paraná Clube

A primeira participação em campeonatos envolvendo o Paraná Clube foi o Campeonato Paranaense de Futebol de 1990, que iniciou-se em fevereiro. Depois de um longo campeonato, o Paraná foi eliminado nas semifinais, terminando a competição em terceiro lugar.

A primeira conquista paranista ocorreu em 1990, quando o clube disputou um quadrangular denominado Seletiva Qualificatória Paranaense da Série C, terminando em primeiro lugar, e catapultou o Tricolor para Série C do Campeonato Brasileiro. O novo Clube terminaria a primeira campanha nacional de sua história em 3° lugar na classificação geral, eliminado apenas na semifinal, conquistando importante acesso para a Série B em 1991.

A primeira equipe

O primeiro treinador Tricolor foi Rubens Minelli (tricampeão brasileiro pelo Internacional em 1975 e 1976 e campeão pelo São Paulo em 1977), que trouxe sua própria comissão técnica. O primeiro elenco tinha cerca de 50 jogadores, oriundos do Colorado e do Pinheiros, mesclados entre atletas mais experientes e garotos revelados nas categorias de base.

1991-1992: o começo das conquistas

Logo após a fusão, o clube começou a dar resultados, conquistando o Campeonato Paranaense de 1991, em sua segunda participação, após um empate contra o Coritiba por 1 a 1 no Couto Pereira. Foram 17 vitórias em 26 jogos e a goleada contra o Londrina por 6 a 1, iniciava seu período de triunfos.

Após ser derrotado nas semifinais do estadual de 1992, o clube jogou suas forças no Campeonato Brasileiro Série B de 1992, quando conquistou o título, após eliminar, nas semifinais, o Santa Cruz , no Estádio do Arruda, e derrotar o Vitória em Salvador por 1 a 0, no Estádio da Fonte Nova. A partir de então, o clube paranista entrou na elite do futebol brasileiro.

Ainda em 1992, o Paraná disputou sua primeira Copa do Brasil de Futebol. Na estreia, 1 a 1 contra o Democrata em Governador Valadares, e em Curitiba, o time venceu por 2 a 1. No dia 18 de setembro, já pelas oitavas de final, uma vitória de 1 a 0 sobre o Grêmio, primeira derrota da história dos gaúchos jogando em casa pela competição. Contudo, a vitória Paranista seria ofuscada pela derrota na volta, quando o placar de 2 a 1 sofrido em Curitiba, custou a eliminação pelo critério dos gols fora de casa.

1993-1997: a era do pentacampeonato

O Paraná abriu uma grande dinastia no estado, sagrando-se pentacampeão do estado nos anos seguintes, entre 1993 a 1997. O terceiro título consecutivo, em 1995 (e quarto de sua história), foi contra o rival Coritiba, com placar de 1 a 0 e gol aos 45 minutos do 2º tempo no Estádio do Pinheirão, com quase 30 mil torcedores presentes.

No tetra, em 1996, o Paraná repetiu o feito: vitória sobre o Coxa por 1 a 0, com um gol aos 43 minutos da etapa final por Ricardinho, no estádio do rival. Sob o comando de Rubens Minelli, em 1997, o clube paranista veio a conquistar o quinto título seguido, quando derrotou o União Bandeirante por 3 a 0.

A equipe participou da Copa do Brasil em 1994, quando empatou na estreia contra o Internacional, em pleno Estádio Beira-Rio, por 1 a 1. Em Curitiba, perdeu pelo placar mínimo e saiu ainda na primeira fase. Em 1995, o Paraná obteve, na primeira fase, duas vitórias por 1 a 0 sobre o Juventude. Na sequência, mais dois triunfos, pela contagem mínima, sobre o Internacional. Nas quartas de final, contra o Corinthians, empate sem gols. No jogo da volta, no Pacaembu, o Tricolor segurava o 1 a 1 que lhe garantia a vaga, a menos de dez minutos do final, contudo, um cochilo da zaga custaria a classificação.

Em 1996, o Paraná novamente chegaria às quartas de final, dessa vez, marcando um só gol nos quatro jogos. Na primeira fase, 0 a 0 em Salvador e vitória por 1 a 0 sobre o Vitória em Curitiba e diante do Botafogo, 180 minutos sem gols. quando a vaga foi disputada nos pênaltis, onde o tricolor fez 4 a 2.

A seguir, o tricolor enfrentou o Palmeiras, tido então como melhor time do país, e jogou muito bem em São Paulo, sendo prejudicado pela arbitragem com um pênalti inexistente contra, mas no final, perdeu por 2 a 0. No jogo de volta, fraca atuação do tricolor, derrotado por 3 a 1. Esse jogo ficou marcado por Saulo ter marcado seu 100º gol pelo Paraná.

Já em 1997, o tetracampeão paranaense voltou a tropeçar contra o Colorado gaúcho, no empate em 1 a 1 em Curitiba e derrota por 3 a 0 no Estádio Beira Rio.

Em 1994, o Paraná Clube foi vice-campeão da Copa Cidade de Curitiba e, em 1996, levantou o troféu de campeão do Torneio de Verão de Paranaguá, em disputa de penalidades contra seu rival, Coritiba.

1998: o fim da hegemonia

Em 1998, o Paraná perdeu a chance do hexacampeonato estadual, terminando a competição em terceiro lugar, sendo que no Campeonato Brasileiro, o clube conseguiu se manter na elite na última rodada, vencendo o Flamengo na Vila Olímpica do Boqueirão.

Em 1998, o Tricolor da Vila jogou a primeira fase da Copa do Brasil, contra o recém-rebaixado Fluminense, com vitória por 2 a 0 no Maracanã, eliminando a necessidade de jogo de volta. Depois, a vitória por 1 a 0 em casa, e 1 a 1 em Belo Horizonte, bastaram para eliminar o Atlético Mineiro. No entatnto, sonho acabou nas quartas de final, com duas derrotas pelo placar mínimo e diante do Santos.

1999-2000: contra tudo e todos, a volta por cima

No começo da década de 2000, o clube recuperou seu momento de glórias, após uma estiagem de títulos estaduais, que se iniciara em 1998.

Em 1999, o Paraná foi eliminado da Copa do Brasil ainda na 1ª fase, pelo inexpressivo Camaçari, com derrota por 2 a 0 na Bahia e vitória por 2 a 1 em casa.

Em 2000, o Paraná estreou contra o Americano, classificando-se com o placar de 1 a 1 em Campos dos Goytacazes-RJ e vitória de 2 a 1 em Curitiba. Na 2ª rodada, derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro em casa, sem direito sequer a jogo de volta.

No Campeonato Brasileiro de 1999, houveram diversas intervenções da CBF para beneficiar os chamados "grandes", ou integrantes do Clube dos 13, a se livrarem de eventual queda à segunda divisão. Para isso, criaram um sistema duvidoso de média de pontos, entre os Clubes participantes dos Brasileirões de 1998 e 1999 (Em 1998 o PRC ficou em 20° lugar, dentre 24 Clubes, e em 1999 ficou em 17° lugar, dentre 22 Clubes), e a manobra derrubou injustamente o Tricolor para a Segunda Divisão. No ano seguinte, com a unificação do Campeonato Brasileiro, foi criada a Copa João Havelange, dividida em 4 módulos. No entanto, seria nesta Copa João Havelange, realizada em 2000, que o Paraná retornaria triunfante à elite do futebol brasileiro.

Com a confusão armada pelo Gama contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e também o Botafogo, por conta do Caso Sandro Hiroshi, o Campeonato Brasileiro acabou não sendo realizado, e substituído pela Copa João Havelange, organizada pelo Clube dos Treze, com a inclusão de Fluminense, Bahia, Juventude, América Mineiro e o próprio Botafogo, que deveriam estar na Segunda Divisão, caso este campeonato tivesse sido organizado pela CBF (impedida pela justiça desta tarefa). O resultado foi um campeonato de regulamento confuso e inchado, devido a presença de 114 times, divididas por módulos: azul, amarelo, verde e branco. O Clube dos Treze, por sua vez, recusou a presença do Paraná Clube entre as principais equipes, o relegando a jogar o Módulo Amarelo.

Todavia, com o terceiro lugar garantido no grupo classificatório, o raçudo Tricolor da Vila conseguiu chegar à final do módulo, após as fases eliminatórias. O título do módulo Amarelo veio fora de casa, contra o São Caetano, com um gol de Frédson aos 41 minutos do 2º tempo, sacramentando a volta Paranista à "Elite" do futebol brasileiro pela porta da frente. O PRC jogou, inclusive o módulo azul (equivalente à Primeira Divisão), no mesmo ano. Essa foi uma das melhores atuações Paranistas em Campeonatos Brasileiros, chegando às quartas de finais, quando foi eliminado pelo Vasco da Gama, que seria o campeão da Copa João Havelange naquele ano.

Copa Sul e Copa Conmebol

Também nessa época, o Paraná participou da Copa Sul e a primeira fase, 3 quadrangulares, passando os dois melhores de cada para as semifinais. O Tricolor, pelo grupo B, classificou-se em 2º lugar, atrás do Internacional-RS, com 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, marcando e sofrendo 11 gols. Nas semifinais, dois triangulares e de um lado, os três principais gaúchos (a dupla Grenal e o Juventude), do outro, o trio de ferro paranaense. O tricolor estreou mal, apenas empatando em casa, contra o Atlético-PR. No jogo seguinte, no Couto, novo empate, dessa vez contra o Coxa, com os dois jogos terminando em 1 a 1. Na sequência, duas vitórias rubro-negras nos Atletibas (3 a 0 e 3 a 1) colocaram os atleticanos com a mão na vaga.

Paraná e Atlético jogaram no Couto Pereira, no dia 28 de março, e o tricolor ganhou por 1 a 0, naquela que é considerada como uma das mais dramáticas vitórias da história do Paraná Clube. O resultado, contudo, não bastava e com 5 pontos, contra sete do Atlético, o Paraná precisava ainda vencer o já eliminado Coritiba para levar a vaga. No dia 4 de abril, o tricolor goleou por 4 a 2 e garantiu a classificação, e com melhor campanha ao longo do torneio, o Paraná ficou com a vantagem de mando na decisão.

O primeiro jogo contra o Grêmio seria em Porto Alegre e o segundo em Curitiba e, havendo necessidade, o terceiro seria novamente de mando paranista. No dia 13 de abril, o Paraná acabando sendo batido pelos gaúchos por 2 a 1 e cinco dias depois, o tricolor paranaense ganhou, fazendo 2 a 0 e graças ao saldo de gols dos dois jogos, o Paraná ficou, além da já adquirida vantagem de mando, também podendo jogar pelo empate. Mas naquele 25 de abril, o Grêmio ganhou do Paraná, jogando no Pinheirão, por 1 a 0 e com o resultado, o Paraná, vice-campeão, acabou ganhando o direito de disputar a Copa Conmenbol.

Vice-campeão da Copa Sul, o Paraná ganhou direito de disputar a Copa Conmebol (que seria extinta no final daquele ano) graças a desistência do campeão da copa regional, o Grêmio de Porto Alegre.

O Tricolor foi o segundo time do Estado a participar de uma competição oficial internacional, antes mesmo de Clubes rivais centenários.

Contudo, o Paraná desprestigiou por completo a competição. Nos meses finais do ano 1999, o Clube estava envolvido com a disputa do brasileirão, e o time principal foi poupado, infelizmente.

Acabaram inscritos reservas e juniores; na primeira fase, diante do San Lorenzo paraguaio, vitória em Curitiba por 1 a 0 (gol de Juliano) e derrota no Paraguai por 2 a 1 (Evandro).

Nas quartas de final, derrota em Córdoba, Argentina, por 1 a 0 e vitória em Curitiba pelo mesmo placar (Deivison) diante do Talleres, e nos pênaltis, 3 a 1 para os argentinos. Tricolor eliminado. O próprio Talleres acabaria campeão da Copa Conmebol 99.

2001-2005: época de vacas magras

Entre 2001 e 2005, o Tricolor da Vila foi duas vezes vice-campeão Paranaense, nos anos de 2001 e 2002 (vice-campeão do Supercampeonato Paranaense). Em 2004, um quase rebaixamento no estadual rendeu a disputa e "título" do Torneio da Morte.

Em 2002, o Clube realizou uma excursão para a Ucrânia, com vitórias sobre o Karpaty (1 a 0), combinado da Galitchna em Tchervonograd (2 a 0) e a mais importante de todas, vitória sobre a Seleção Olímpica da Ucrânia por 1 a 0, renderam um troféu simbólico, pela passagem vitoriosa em terras estrangeiras. No Campeonato Brasileiro de 2003, foi o 10° colocado, com um elenco forte, e obteve vaga para disputar a sua primeira Copa Sul Americana. Em 2005, outra boa campanha, com a 7ª colocação no brasileirão.

Na Copa Sul Americana de 2004, segunda participação oficial paranista em torneios internacionais, o desempenho foi fraco. No primeiro jogo realizado no Pinheirão, vitória sobre o Santos por 2 a 1, mas na Vila Belmiro a equipe santista bateu o tricolor por 3 a 0.

Neste período, o tricolor conquistou a Copa Vila Velha em 2004 e o Torneio Quadrangular em Tangará da Serra-MS, com o clube utilizando os jogadores das categorias de base.

2006-2007: título estadual, Libertadores e rebaixamento

Neste período, houve divergências com a tabela da Copa do Brasil, divulgada sem a participação do Paraná, e após duas semanas de contestação, o Bandeirante-DF, convenientemente desistiu de participar, abrindo vaga para o tricolor. Incluído na competição, o clube foi derrotado por 3 a 1 no Ceará e empate por 2 a 2 em Curitiba, sendo eliminado logo na estreia.

Ainda pela Copa do Brasil de Futebol, no ano de 2002, o Paraná estreou com uma vitória de 3 a 1 sobre o Clube Atlético Bragantino, em Bragança Paulista, eliminando o jogo de volta. A seguir, o Paraná fez 2 a 0 sobre o Guarani e em Campinas, empate em 1 a 1, classificando-se. Pelas oitavas de final, vitória, de virada, por 3 a 1 sobre o Botafogo em pleno Maracanã. Novo empate em 1 a 1, em Curitiba, no jogo de volta, foi suficiente para seguir adiante. Nas quartas de final, derrota Corinthians por 3 a 1, São Paulo e no jogo de volta, o tricolor ganhou por 1 a 0 mas foi desclassificado

Em 2004, o clube da Gralha-Azul voltou a participar de uma competição continental, a Copa Sul-Americana de 2004, após a 10º colocação no Brasileirão, porém, foi eliminado logo na 1ª rodada do torneio, ainda em sua fase nacional. O adversário paranista foi o Santos Futebol Clube, que seria Campeão Brasileiro daquela ano, com o primeiro jogo no Pinheirão, o Paraná vencendo por 2 a 1, gols de Fernando e Maranhão. Na partida de volta, vitória dos paulistas por 3 a 0 e consequente eliminação. Ainda pelo ano de 2004, no Paranaense, o clube brigou para não ser rebaixado.

No ano seguinte, um Campeonato Paranaense sem títulos, mas em contra-partida, o 7º lugar no Brasileirão levou o clube paranista para a Copa Sul-Americana de 2006, quando o Paraná não passou da primeira fase após duas derrotas para o rival, Atlético-PR. Ainda em 2006, o Paraná conquistou o 7º título estadual, com apenas 2 derrotas, após 9 anos sem títulos. No Brasileirão de 2006, o clube conquistou a vaga na Taça Libertadores da América de 2007.

Em 2007, no estadual, o Paraná perdeu o bicampeonato para Paranavaí, após empate sem gols, ficando com a segunda colocação. e na Taça Libertadores, enfrentou, na 1ª fase, o Cobreloa do Chile em duas partidas eliminatórias. A primeira, em Calama, terminou com uma vitória paranista por dois gols a zero. A segunda, em Curitiba, terminou num empate de um a um e consequentemente, a equipe do Paraná se classificou para a fase de grupos, onde enfrentou Flamengo, Real Potosí (Bolívia) e Maracaibo (Venezuela). Com uma campanha razoável, terminou a fase em 2º lugar, com 9 pontos, à frente de Real Potosí, que fez 6 pontos, e Maracaibo, que fez apenas 2, e atrás do Flamengo, que fez 16 pontos, classificando-se, assim, para as oitavas de final, onde enfrentou o Libertad, do Paraguai, perdendo em Curitiba por 2 a 1 para os paraguaios e empatando, em 1 a 1, no Paraguai, sendo eliminado.

Campanha Libertadores da América de 2007
Cobreloa 0-2 Paraná
Paraná 1-1 Cobreloa
Unión Maracaibo 2-4 Paraná
Paraná 2-0 Real Potosí
Paraná 0-1 Flamengo
Flamengo 1-0 Paraná
Real Potosí 3-1 Paraná
Paraná 2-1 Unión Maracaibo
3 de maio de 2007
Paraná 1-2 Libertad Curitiba
10 de maio de 2007
Libertad 1-1 Paraná Assunção

No final do ano de 2007, o Paraná foi rebaixado para a Série B do Brasileirão, ficando na penúltima colocação da Série A.

2008 - 2016

Em 2008, o Paraná voltou a participar da Copa do Brasil e estreou na competição contra o Trem Desportivo Clube, jogando em Macapá, num empate sem gols. Na partida de volta, na Vila Capanema, o Paraná ganhou por 4 a 0. No final da partida, o então diretor de futebol Durval "Vavá" Lara Ribeiro surpreendeu em anunciar a contratação do veloz atacante Diego Ratinho, do time amapaense. Na fase seguinte, o Paraná enfrentou o Vitória, com a primeira partida em Curitiba, onde o tricolor derrotou o time baiano pelo placar mínimo, com um gol anotado por Joelson. O jogo foi marcado pela primeira aparição, em campo, do novo mascote do Paraná Clube, a renovada Gralha Azul. O segundo jogo foi disputado no estádio Barradão, em Salvador, e acabou com o resultado de 2 gols a 1 a favor do time rubro-negro, mas, o resultado classificou o tricolor.

Desempenho do Paraná no Brasileirão (1990 - 2018).

O próximo adversário era o Internacional e na primeira partida, em Curitiba, o Paraná Clube ganhou por 2 a 0. No Beira-Rio, em Porto Alegre, o tricolor foi eliminado numa derrota por 5 a 1.

No ano de 2010, o Paraná lutou para permanecer na segunda divisão do campeonato nacional, mas não teve a mesma sorte na temporada de 2011 do certame regional. A equipe fez um péssimo primeiro turno no Campeonato Paranaense de 2011. Uma pequena reação no segundo turno não impediu que o Tricolor paranaense fosse rebaixado para a divisão de acesso em 2012, ao empatar com o Arapongas em 2 a 2 na Vila Capanema.

O Paraná ainda tentou escapar do rebaixamento, investindo em um julgamento em que acusava o Rio Branco, de Paranaguá, por escalação irregular de um jogador, mas depois de vários julgamentos, o clube do litoral foi inocentado e o Paraná teve que disputar a Divisão de Acesso do estadual em 2012. E com o ex-jogador e ídolo Ricardinho como técnico, o clube subiu de divisão em 2012, no regional.

Em 2013, o clube chegou muito perto de subir para Série A do Brasileiro, mas terminou o campeonato na 8ª posição, apenas 3 pontos do tão sonhado acesso. Nos anos de 2012, 2014, 2015 e 2016 na Série B do Campeonato Brasileiro, o clube jogou para manter-se nesta divisão, sem chegar a brigar por uma vaga a elite do brasileirão.

Volta à Série A após 10 anos

No dia 18 de novembro de 2017, após uma década na Série B, o Tricolor conquistou o acesso a Série A com uma rodada de antecedência, ao derrotar a equipe do CRB em Macéio por 1 a 0.

Sequência de rebaixamentos

Em 2018, retornando para a elite do futebol brasileiro, o tricolor acumulou a maior sequência de jogos sem vitória de um clube nesta divisão, até então, e foi rebaixado para a Série B, com apenas 27% de aproveitamento em todo o campeonato.

Em 2019 e 2020, disputou a Série B do Brasileirão. No dia 26 de janeiro de 2021 e com uma rodada de antecedência ao final da Série B de 2020, o clube foi rebaixado para o Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C, na derrota de 1 a 0 para o Oeste Futebol Clube.

Em 18 de setembro de 2021, após o São José vencer o Oeste Futebol Clube em partida válida pela Série C de 2021, o Paraná foi rebaixado para a Série D, marcando o terceiro rebaixamento na competição nacional em apenas cinco temporadas e o segundo em um intervalo de nove meses.

No dia 26 de fevereiro de 2022, o time foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Paranaense, após ser derrotado pelo União de Francisco Beltrão por 3 a 1.

No dia 13 de agosto do 2022, após a classificação nos pênaltis contra o FC Cascavel na fase de grupos, o Paraná é eliminado para o Pouso Alegre da Série D, ficando pela primeira vez na sua história sem divisão nacional.

Em 25 de junho de 2023, após uma série de empates com clubes de menor expressão, o Paraná é eliminado da segunda divisão do Campeonato Paranaense pelo Patriotas.

O Paraná Clube é um clube de futebol brasileiro da cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná. Foi fundado em 19 de dezembro de 1989, resultado da fusão dos clubes Colorado Esporte Clube, Pinheiros e Operário Ferroviário Esporte Clube.

O Paraná Clube manda seus jogos no Estádio Durival de Britto e Silva, conhecido como Vila Capanema, que tem capacidade para 20.083 torcedores. O clube possui uma torcida apaixonada e fiel, que o acompanha em todos os jogos, tanto dentro quanto fora de casa.

O Paraná Clube tem um histórico de conquistas importantes, como o Campeonato Brasileiro da Série B de 1994, a Copa do Brasil de 2001 e o Campeonato Paranaense em diversas ocasiões. O clube também disputou a Copa Libertadores da América em 2002 e 2005, alcançando as quartas de final em ambas as edições.

O Paraná Clube é um dos clubes mais tradicionais do futebol paranaense e brasileiro, e tem uma grande história de conquistas e glórias. O clube é conhecido por sua garra e determinação, e sempre luta até o fim por seus objetivos.