Estat.

 TotalCasaVisitante
Partidas disputadas 10 6 4
Wins 3 2 1
Draws 1 1 0
Losses 6 3 3
Goals for 10 5 5
Goals against 12 7 5
Clean sheets 1 1 0
Failed to score 6 3 3

Wikipedia - Tupi Football Club

Tupi Football Club, ou simplesmente Tupi, é uma agremiação esportiva da cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais. Atualmente disputa a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. Seu maior rival é o Tupynambás Futebol Clube. Seu principal título é uma Série D do Campeonato Brasileiro, conquistada em 2011.

Fundado em 26 de maio de 1912, o clube manda suas partidas no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, que possui capacidade liberada para 31 863 pessoas.

History

A criação

Tupi Foot Ball Club foi fundado em 26 de maio de 1912 por vários nomes importantes da cidade de Juiz de Fora. O mais importante foi Antônio Maria Júnior, o Carijó, que foi o principal fundador do clube que iniciou sua história sendo chamado de Tupy Foot-Ball Club. Alguns dos fundadores do clube eram dissidentes daquele que seria futuramente seu maior rival: o Tupynambás. O nome original da equipe vigorou por 30 anos até a mudança para o nome que o time usa até os dias de hoje.

Estádio

Inaugurado em 19 de junho de 1932, o Estádio Dr. Francisco de Salles Oliveira, também conhecido por muitos como "Campo do Tupi" ou "Estádio de Santa Terezinha". Na época, o campo da equipe de Juiz de Fora era o maior e mais moderno de toda a Zona da Mata Mineira chegando a comportar mais de 5 mil pessoas com muito conforto.

A partida inaugural foi diante do Vasco da Gama, que na ocasião, era o atual campeão do Torneio Início do Campeonato Carioca. O Galo entrou em campo com: Paschoal (Armando); Nariz e Belozzi; Caiana, Lima, e Magalhães; Vavá, Miro, Lage, Bianco e Nery. Já os vascaínos eram: Marques; Domingos e Itália; Tinoco, Mamão e Lino; Baiano, Paschoal, Russinho, Mário Matos e Santana. O Galo Carijó abriu o placar com Bianco, mas momentos depois veio o empate vascaíno, com Russinho.

Trocas

Os anos se seguiram, e o clube, precisando de um local para atender a seus sócios, chegou até a deixar de ser dono do Salles Oliveira em 1950. Cedeu o estádio e mais 600 mil cruzeiros à Prefeitura em troca do local onde hoje se localiza a sede social, na Rua Calil Ahouagi. O time continuaria mandando seus jogos na arena até que o município requisitasse sua posse definitiva.

Porém, alguns meses depois, o poder público municipal devolveu o Salles Oliveira ao Carijó, em uma troca pelo terreno onde foi construído o Pronto Socorro Municipal, na Avenida dos Andradas. Quanto à dívida com o município, o prefeito Olavo Costa, sob influência do notório carijó Gabriel Gonçalves da Silva, o Bié, perdoou o clube.

Na maior reforma de sua história até hoje, o Salles Oliveira contou com investimentos do Ministério da Educação e foi remodelado na gestão de Maurício Batista de Oliveira. A obra, entre julho de 1988 e maio de 1989, remodelou o local para um aspecto bem próximo do que é encontrado hoje em Santa Terezinha, exceto pelas arquibancadas tubulares que ficavam atrás dos gols e do lado oposto à arquibancada principal. No fim dos anos 80, o estádio chegou a comportar até 8 mil espectadores, mas com a desmontagem da antiga estrutura, a capacidade atual é de aproximadamente 1.150 pessoas.

Porém, com a construção do Estádio Municipal em 1988 e a proibição do uso das arquibancadas tubulares em competições oficiais, o Tupi se viu obrigado a mudar o local de mando de campo do Salles Oliveira definitivamente para o Helenão, depois de uma década revezando entre uma e outra arena. O estádio de Santa Terezinha recebeu seu último jogo oficial de profissionais do Carijó no dia 4 de julho de 1999, no empate em 1 a 1 com o Uberlândia, pelo Módulo II do Campeonato Mineiro. Mais tarde, as arquibancadas seriam desmontadas, deixando o local com o aspecto que conserva até os dias de hoje.

Recentemente, a diretoria do Tupi reformou o "Alçapão Carijó", colocando uma nova cobertura para as bancadas, que também recebeu uma nova pintura.

Apesar de não receber mais jogos profissionais, desde a década passada, o "Alçapão Carijó" é muito usado para treinamentos, tanto da equipe profissional quanto das categorias de base. A maioria dos jogos das equipes de base ocorrem, também, no Salles Oliveira.

Fantasma do Mineirão

No final do ano de 1965, o Cruzeiro conquistou o título do Campeonato Mineiro e o Tupi teve uma de suas piores campanhas, ficando em último lugar no Campeonato de Juiz de Fora. Em janeiro de 1966, o Tupi convidou o Cruzeiro para um jogo em Juiz de Fora e, com seu time renovado, venceu o jogo por 3 a 2, derrotando a famosa equipe de Tostão, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Piazza, Natal, dentre outros craques.

O Tupi foi então convidado a jogar com o Atlético Mineiro, no Mineirão, vencendo novamente um time da capital. Desta vez, por 2 a 1 sobre o Atlético, que era dirigido por Paulo Amaral.

Um novo desafio foi feito pelo América Mineiro, dirigido por Yustrick. Mas, uma nova vitória do Tupi por 2 a 1 foi o que aconteceu. O Cruzeiro pediu uma revanche do jogo realizado, afirmando que, no Mineirão, iria arrasar com o Tupi. Nova vitória do Tupi por 2 a 1 fez todo o Brasil falar naquela equipe, que acabou sendo convidada para treinar com a Seleção Brasileira de Futebol, liderada por Pelé e Garrincha em Caxambu, quando empatou por 2 a 2. O técnico do Tupi, Magela, lembra a escalação do time responsável por grandes façanhas em 1966: Waldir; Manoel, Dario Mendes, Murilo e Walter; França e Mauro; João Pires, Toledo, Vicente e Eurico.

Ingresso colorido

Em 1990, a prefeitura de Juiz de Fora abraçou a ideia do jornalista Márcio Guerra e lançou no torneio quadrangular de aniversário da cidade o "Ingresso Colorido", com a finalidade de saber qual a maior torcida da cidade. Os torcedores do Tupynambás compravam ingressos vermelhos; do Sport, verdes; e do Tupi, pretos. O torneio que também contou com a participação do Olympic, de Barbacena, foi vencido pelo Tupi em uma disputa de pênaltis contra o Tupynambás. Já o Baeta (apelido do Tupynambás) venceu a disputa pela maior torcida de Juiz de Fora.

Segundo Geraldo Magela, atualmente jornalista, a torcida do Tupynambás talvez não seja a maior, mas certamente a mais presente. Porém, esta realidade está se modificando, já que o trabalho com futebol do Baeta não teve continuidade e por isso sua torcida não se renovou. E como o Tupi se mantém no cenário esportivo, é, hoje, o clube com maior torcida da cidade.

Manchester: um projeto de fusão

No final do ano de 1992, um seminário sobre futebol realizado pelo Instituto Metodista Granbery da Igreja Metodista tinha entre os participantes o então presidente do Paraná, Darci Piana, que relatou a inédita experiência no futebol de fusão de clubes, em patrimônio e recursos financeiros e humanos, a fim de criar uma equipe mais forte e com maiores chances de vitórias. Foi assim que, através da união do Esporte Clube Pinheiros e do Colorado Esporte Clube, foi criado o Paraná Clube que, até hoje, se mantém entre os principais times do país.

O então presidente do Sport-JF, Júlio Gasparete, presente ao seminário, convidou alguns profissionais da cidade e, junto com o Tupi, o Tupynambás, a Prefeitura Municipal e a Universidade Federal da cidade, iniciou o trabalho de formação de um único representante da cidade nas competições de futebol profissional.

Em 1994, nasceu a Cooperativa Manchester de Futebol Profissional, que ficou em 2º lugar na Série B do Campeonato Mineiro daquele ano. No ano seguinte disputou a Série A, mas acabou não rendendo o esperado e foi rebaixado. E em 1996, a Cooperativa chegou ao fim.

Para Geraldo Magela, que atualmente é jornalista, a união entre os três clubes não saiu do papel, entre outros fatores, devido a interesses políticos que foram mais fortes do que a proposta do projeto esportivo. Para Dirceu Siano, o projeto era bom, mas contava com um número excessivo de dirigentes e foi executado de forma desorganizada. Já Dirceu Buzinari por acreditar que o futebol precisa de rivalidade, considerou a proposta inadequada, uma vez que a unificação acabaria com a mesma.

O nome foi escolhido por que Juiz de Fora um dia já foi chamada de "Manchester Mineira", pela sua vocação industrial e pela semelhança de alguns de seus prédios, construídos com tijolos vermelhos, com as construções típicas da cidade inglesa.

Após o rebaixamento do Tupi no Campeonato Mineiro de 1992, surgiu a ideia que até hoje rende péssimas lembranças aos torcedores do clube carijó. Sim, porque a vaga na Segunda Divisão pertencia ao Tupi. A Cooperativa conseguiu o acesso em 1994, beneficiada pelo número de vagas em disputa, quatro. Assim, Juiz de Fora teria novamente um representante na elite mineira e, dessa vez, esperavam os torcedores, para disputar o título.

Mas não foi bem isso o que ocorreu em 1995. Na prática, o Manchester só existia na mídia de Juiz de Fora. A imprensa esportiva mineira, principalmente a de Belo Horizonte, referia-se ao time como "Tupi Manchester" e considerava o uniforme verde e vermelho da equipe como sendo o número 3 do Tupi, com o escudo na manga. No primeiro jogo, um empate em 0 a 0 com o Cruzeiro, em pleno Mineirão, encheu de esperança os torcedores de Juiz de Fora. Mas a primeira vitória só viria a ocorrer na décima e penúltima rodada do primeiro turno, contra o fraco Rio Branco de Andradas, por 2 a 0. Nessa altura já se sabia que a luta seria para escapar do rebaixamento.

Mas não foi possível. Ao fim do Campeonato Mineiro, a Cooperativa Manchester foi fragorosamente rebaixada, com uma péssima campanha. Em 22 jogos, foram apenas 3 vitórias, 19 pontos ganhos e a vergonhosa última colocação. O vexame enterrou de vez o projeto e iniciou mais um período de muita dificuldade para o Tupi se levantar com a sua própria camisa. Na opinião dos torcedores de Juiz de Fora, uma página terrível, para ser apagada da história do futebol da cidade.

Década de 2000

Após cair para o Módulo II do Campeonato Mineiro em 2004, o Tupi conseguiu subir novamente para a Primeira Divisão mineira em 2006. Gerido pela Organização Panorama de Comunicação (OP.COM) o clube conseguiu se firmar no decorrer do campeonato. Nesse ano, no campeonato do Módulo II, o Tupi terminou como vice-campeão, conseguindo o acesso à Primeira Divisão (Módulo I) em 2007 juntamente ao campeão, o Rio Branco de Andradas.

Em 2007, o Tupi obteve a quarta colocação do Campeonato Mineiro, conquistando o direito de participar da Série C do Campeonato Brasileiro. Recentemente, foi vice-campeão da Taça Minas Gerais, perdendo a final para o Ituiutaba.

Após o campeonato mineiro, a OP.COM deixou a gerência do clube.

Em 2008, O Tupi obteve a terceira colocação do Campeonato Mineiro e foi o "Campeão Mineiro do Interior". Na Série C o time foi eliminado na 1ª Fase com 39% de aproveitamento, terminando o campeonato na 45ª colocação dentre 63 equipes participantes.

Ainda em 2008, o Tupi venceu a Taça Minas Gerais contra o América, com uma vitória por 3 a 1, em plena Belo Horizonte, e uma derrota por 2 a 1, dentro de Juiz de Fora, sagrando-se o campeão da competição e garantindo vaga na Série D do Campeonato Brasileiro de 2009.

Grandes nomes

Muller

O Tupi é um time bastante antigo e tradicional, mas, apesar disso, não tem muitos ídolos em sua história e nem muitos grandes jogadores que passaram pela equipe. Nesse segundo quesito, dois atletas se destacam no clube no fim de suas carreiras. O primeiro é Muller. O atacante, que começou no Operário-MS de Mato Grosso do Sul em 1983, ganhou destaque no São Paulo. O atleta foi para o Tricolor paulista em 1984 e ficou por lá até 1987 no time que ficou conhecido como "Menudos do Morumbi". Depois o atleta se transferiu para o Torino, da Itália, time que defendeu até 1991.

Em 1991, Muller voltou para o São Paulo e fez parte do time que conquistou o Brasileiro daquele ano vencendo o Bragantino na final. Nos anos seguintes, o atacante também estava nas conquistas da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes (Taça Intercontinental) pelo Tricolor paulista. Entre 1986 e 1998, Muller, defendeu a Seleção Brasileira.

Antes de defender o Tupi, em 2003, Muller ainda passou por Kashiwa Reysol, Palmeiras, São Paulo, Perugia, Santos, Cruzeiro, Corinthians e São Caetano. A boa passagem do atacante pelo Tupi ainda lhe rendeu um contrato com a Portuguesa, de São Paulo, onde ficou por um ano antes de encerrar a carreira no Ipatinga, em 2004.

Romário

O outro grande nome que "passou" pelo Tupi foi Romário. O Baixinho não chegou a disputar nenhum jogo oficial nos seis dias que passou treinando com o time por causa de uma lei da FIFA, que impede que um atleta realize três transferências internacionais no período de um ano.

Desta forma, o atacante, apesar de ter se apresentado ao clube, ficou impedido de atuar. No entanto, fez o time do Tupi ganhar notoriedade nacional e internacional com o fato.

Década de 2010

Em 2011, pelo terceiro ano seguido disputando a Série D do Campeonato Brasileiro, o Tupi conseguiu o acesso à Série C de 2012 ao vencer a Anapolina em Juiz de Fora por 4 a 1 e empatar em Anápolis por 2 a 2. O time mineiro ainda conquistou o título inédito do Campeonato Brasileiro - Série D ao vencer na final o tradicional time do Santa Cruz nos dois jogos: 1 a 0 em casa e 2 a 0 no Estádio Arruda.

Em 2012, a equipe do Tupi começou mal no Campeonato Mineiro, mas após se recuperar, classificou-se em quarto lugar para a disputa da segunda fase da competição. No primeiro jogo da semifinal, contra o Atlético, o jogo terminou empatado em 1 a 1. No segundo jogo o Tupi perdeu por 1 a 0.

2013: o massagista

Em 2013, após ser vergonhosamente eliminado do Campeonato Mineiro, quando foi derrotado por um dos piores times daquela competição, o Araxá, de virada, por 3 a 2 (visto que ganhava por 2 a 0 até os 33 minutos do segundo tempo), e, assim, perder a vaga semifinal para a Tombense, com quem disputava o quarto lugar no certame, o Tupi se preparou para disputar a Série D do Campeonato Brasileiro, para a qual fora rebaixado após péssima campanha na Série C do ano anterior. O time passou sem dificuldades pelo seu Grupo A6, com sete vitórias e apenas uma derrota, sendo, inclusive, a melhor campanha da fase de grupos, e classificando-se para enfrentar a equipe da Aparecidense, segunda colocada do Grupo A5. No primeiro jogo, o time arrancou um empate em um gol na casa do adversário, o Estádio Annibal Batista de Toledo, em Aparecida de Goiânia. No jogo seguinte, mesmo jogando melhor, levou dois gols do adversário, mas também correu atrás do empate. Entretanto, o resultado era da Aparecidense.

O empate de 2 a 2 persistia até os 44 minutos do segundo tempo, quando o jogador Ademilson, do Tupi, chuta bola ao gol. A bola já ia entrar, até que o massagista Esquerdinha, da Aparecidense, invade o campo, e tira o gol do Tupi. No rebote, nova chance pro Tupi, mas novamente o massagista salva. O lance causou indignação em jogadores, comissão técnica e torcedores do Tupi, que, ato contínuo, correram atrás de Esquerdinha para linchá-lo. Ele conseguiu correr até o vestiário e se esconder. Após cerca de 20 minutos de paralisação, o jogo foi reiniciado. O jogo teve mais 5 minutos, mas o Tupi não teve forças para mudar o resultado de 2 a 2, classificando-se, por aquela hora, a Aparecidense. O resultado gerou revolta nos dirigentes do Tupi, que entraram com recurso para anulação da partida, e desclassificação da Aparecidense por conduta antidesportiva.

No dia 16 de setembro, por 4 votos a 1, o STJD desclassificou a Aparecidense do campeonato, que recorreu, mas por unanimidade a apelação foi rejeitada 10 dias depois, sacramentando assim a classificação do Tupi e a eliminação da Aparecidense. O massagista ainda foi multado em 500 reais e suspenso por 24 jogos.

2014: o primeiro jogo internacional

Em 2014, o Tupi realizou seu primeiro amistoso internacional da história, o jogo foi contra a equipe do Exeter City da Inglaterra. O confronto foi no estádio olímpico da UFJF e o placar do jogo foi Tupi 1 a 2 Exeter City, que deu aos ingleses a Taça UFJF.

2015: acesso a Série B

Apesar da decepção de perder o jogo do acesso em casa para o Paysandu em 2014, o Tupi começou a Série C de 2015 forte e sem se deixar abalar pelo ano anterior. O Galo Carijó dominou o Grupo B durante grande parte da temporada, caindo de produção apenas nas últimas três rodadas, onde já havia garantido a classificação para as quartas-de-final de forma antecipada, terminando a 1ª fase na terceira colocação do grupo, atrás apenas de Londrina e Portuguesa.

Nas quartas-de-final, o adversário foi o ASA de Arapiraca que havia se classificado em segundo lugar do Grupo A. No primeiro confronto, em Juiz de Fora, o Tupi praticamente garantiu a sua classificação com uma vitória por 2 a 0, deixando uma vantagem quase irreversível para o jogo final que aconteceria no dia 19 de outubro de 2015 na casa de seu adversário.

Em Arapiraca o time de Juiz de Fora coroou uma temporada espetacular com mais uma vitória, 2 a 1, com direito a golaço do contestado Kaio Wilker, e garantiu a classificação para a tão sonhada Série B do Campeonato Brasileiro.

2016: campanha na Série B

O time começou perdendo muitas partidas em sequência, deixando muito a desejar. As poucas boas partidas que o Tupi fez foram na vitória por 5 a 1 diante do Paysandu, e no empate em 2 a 2 contra o Vasco da Gama, as duas realizadas do Mário Helênio. Acabou sendo rebaixado para a série C, terminando a competição com 33 pontos e ficando na décima oitava colocação.

2017: boa campanha do Tupi na Série C

Após ser rebaixado em 2016, voltando novamente para a Série C, o Tupi começou o campeonato um pouco irregular. Mas com o passar das rodadas, o time comandado pelo técnico Ailton Ferraz, começou a mostrar uma boa qualidade de jogo, e foi se consolidando como um dos líderes de seu grupo. Um time sem estrelas mas com um bom jogo coletivo, foi a chave para chegar nas quartas-de-final da Série C contra o Fortaleza. O primeiro jogo no Castelão, o Fortaleza ganhou por 2 a 0. Na partida de volta, no Mário Helênio]], o time carijó apertou os cearenses em diversas vezes, teve gol perdido, um gol mal anulado, e duas bolas no travessão. O Tupi venceu por 1 a 0, com gol do zagueiro Fernando, mas não conseguiu reverter a vantagem do Fortaleza. No final do jogo, a torcida aplaudiu o técnico Ailton Ferraz e os jogadores, reconhecendo o esforço do time.

O Tupi Football Club, conhecido simplesmente como Tupi, é um clube de futebol brasileiro da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Foi fundado em 30 de janeiro de 1912, por um grupo de jovens estudantes do Colégio Salesiano Santa Rosa.

O Tupi é um dos clubes mais tradicionais de Minas Gerais, tendo conquistado diversos títulos estaduais, regionais e nacionais. É também o único clube do interior mineiro a ter disputado a Série A do Campeonato Brasileiro, em 1978.

O estádio do Tupi é o Mário Helênio, com capacidade para 31.863 pessoas. O Tupi também possui um Centro de Treinamento, localizado no bairro Retiro, em Juiz de Fora.

O Tupi é conhecido por ser um clube formador de talentos. Alguns dos jogadores mais famosos que passaram pelo clube são: Zico, Tostão, Reinaldo, Toninho Cerezo, Sócrates, Falcão e Nelinho.

Atualmente, o Tupi disputa a Série C do Campeonato Brasileiro. O clube também participa da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro.