Brasil - Campeonato Goiano | 01/15 13:30 | 2 | [2] Atlético Goianiense v Goiás [5] | L | 2-1 | |
Brasil - Campeonato Goiano | 01/12 23:30 | 1 | [5] Goiás v Aparecidense [5] | W | 1-0 | |
Brasil - Série A | 11/13 19:00 | 38 | [13] Goiás v São Paulo [11] | L | 0-4 | |
Brasil - Série A | 11/09 22:00 | 37 | [3] Fluminense v Goiás [13] | L | 3-0 | |
Brasil - Série A | 11/05 22:00 | 36 | [14] Goiás v Juventude [20] | W | 1-0 | |
Brasil - Série A | 11/02 19:00 | 35 | [7] Athletico Paranaense v Goiás [13] | L | 3-2 | |
Brasil - Série A | 10/29 22:30 | 32 | [13] Goiás v Corinthians [5] | D | 0-0 | |
Brasil - Copa Verde | 10/27 22:00 | 4 | Goiás v Real Noroeste ES | L | 6-7 | |
Brasil - Série A | 10/27 00:45 | 34 | [14] Goiás v América Mineiro [9] | D | 2-2 | |
Brasil - Série A | 10/23 21:00 | 33 | [17] Cuiabá EC v Goiás [14] | W | 1-2 | |
Brasil - Série A | 10/15 22:00 | 32 | Goiás v Corinthians | - | Postponed | |
Brasil - Série A | 10/09 14:00 | 31 | [3] Internacional v Goiás [13] | L | 4-2 | |
Brasil - Série A | 10/05 22:00 | 30 | [16] Ceará v Goiás [12] | D | 1-1 | |
Brasil - Série A | 10/01 22:00 | 29 | [11] Goiás v Fortaleza [14] | L | 0-1 | |
Brasil - Série A | 09/29 00:45 | 28 | [10] Goiás v Botafogo [12] | L | 0-1 | |
Brasil - Série A | 09/18 14:00 | 27 | [12] Bragantino v Goiás [9] | D | 1-1 | |
Brasil - Série A | 09/11 22:00 | 26 | [9] Goiás v Flamengo [4] | D | 1-1 | |
Brasil - Série A | 09/05 23:00 | 25 | [9] Santos v Goiás [11] | W | 1-2 | |
Brasil - Série A | 08/27 19:30 | 24 | [11] Goiás v Atlético Goianiense [19] | W | 2-1 | |
Brasil - Série A | 08/20 19:30 | 23 | [7] Atlético Mineiro v Goiás [13] | W | 0-1 | |
Brasil - Série A | 08/13 19:30 | 22 | [13] Goiás v Avaí [16] | D | 1-1 | |
Brasil - Série A | 08/07 19:00 | 21 | [1] Palmeiras v Goiás [13] | L | 3-0 | |
Brasil - Série A | 07/30 19:30 | 20 | [14] Goiás v Coritiba [13] | W | 1-0 | |
Brasil - Série A | 07/23 22:00 | 19 | [10] São Paulo v Goiás [14] | D | 3-3 | |
Brasil - Série A | 07/20 22:00 | 18 | [14] Goiás v Fluminense [5] | L | 2-3 | |
Brasil - Série A | 07/17 14:00 | 17 | [19] Juventude v Goiás [14] | D | 0-0 | |
Copa do Brasil | 07/13 22:00 | 4 | Goiás v Atlético Goianiense | L | 0-3 | |
Brasil - Série A | 07/09 23:30 | 16 | [17] Goiás v Athletico Paranaense [2] | W | 2-1 | |
Brasil - Série A | 07/03 21:00 | 15 | [18] América Mineiro v Goiás [15] | L | 1-0 | |
Brasil - Série A | 06/26 21:00 | 14 | [17] Goiás v Cuiabá EC [18] | W | 1-0 |
Goiás Esporte Clube é uma agremiação esportiva brasileira, sediada na cidade de Goiânia, no estado de Goiás.
Tem como cores o verde e o branco (alviverde) e atualmente manda seus jogos no Estádio Hailé Pinheiro (Serrinha), e eventualmente jogando nos estádios Serra Dourada e Olímpico.
Fundado em 6 de abril de 1943, o Goiás disputou o Campeonato Brasileiro pela primeira vez em 1967 (durante a nona edição da então Taça Brasil). É o único clube goiano a ter participado da Copa Libertadores da América e a ter chegado a uma final de Copa Sul-Americana e de Copa do Brasil. Além disso, é o maior campeão do Campeonato Goiano, com 28 títulos, sendo um pentacampeonato entre 1996 a 2000. Desde o ano de 2000 foram 11 conquistas de campeão estadual, 4 de campeão regional e 1 de campeão nacional.
O Verdão da Serra, como é chamado por sua torcida, também conquistou o Campeonato Brasileiro da Série B em 1999 e 2012, e 3 edições da Copa Centro-Oeste, em 2000, 2001 e 2002, e uma Copa Verde, em 2023, e tendo alcançado a terceira colocação no Campeonato Brasileiro Série A de 2005 na sua campanha mais destacada, além de vencer os torneios amistosos internacionais Manoel dos Reis e Silva, em 1971, quando derrotou na final o Alianza Lima do Peru, e em 2015 a Granada Cup, sendo pelo seu desempenho nos gramados, a agremiação mais vitoriosa da região.
Seus rivais são o Vila Nova — com quem disputa o Derby do Cerrado, considerado o maior clássico da região — e o Atlético Goianiense, historicamente tendo um confronto muito representativo com o Goiânia.
O clube foi fundado em 6 de abril de 1943. Idealizado pelos irmãos Carlos e Lino Barsi, foi na calçada, embaixo de um poste na rua 7 no centro de Goiânia e em frente a residência de Lino Barsi, foi ali que surgiram os primeiros passos de um sonho, chamado Goiás Esporte Clube. Para jogar a primeira partida de sua história, contra o Atlético Goianiense, o time sem recursos, utilizou camisas (verdes com listas horizontais brancas) doadas pelo América Mineiro. Só que os mineiros só puderam dar nove camisas e foi preciso completar com duas inteiras brancas, o primeiro brasão do clube foi bordado e feito a mão pela esposa de Lino Barsi, um dos idealizadores do Goiás Esporte Clube.
Por mais de 20 anos, o clube permaneceu pequeno. Sem dinheiro e ainda tímido próximo aos grandes do estado, durante as décadas de 1950 e 1960, o Goiás foi chamado jocosamente pelos rivais de "Clube dos 33" – brincadeira de que seria esse o número de torcedores que o clube tinha. Além da fama de impopular, o time também era considerado perdedor: foram anos, em que o único brilho vinha do atacante Tão Segurado, que vestiu a camisa esmeraldina entre 1954 e 1961 e foi o primeiro jogador do time a ser artilheiro do Campeonato Goiano, em 1956.
Na década de 1960, as coisas começavam a mudar. Em 1966, a equipe conquistou o seu primeiro título no Campeonato Goiano, comandado pelos zagueiros Macalé e Japonês. O Goiás começava a ser um encalço para os dois grandes da época, Goiânia e Atlético Goianiense.
Durante a década de 1970, os esmeraldinos conquistaram 4 títulos estaduais e participaram, em 1973, de seu primeiro Campeonato Brasileiro da era moderna. A 13ª colocação foi aceitável, mas destacada mesmo foi uma partida específica, uma das maiores da história do clube: no Pacaembu, diante do Santos, o Santos vencia por 4 a 1 e a vitória já parecia assegurada, tanto que Pelé foi substituído. Nos últimos 15 minutos, Lucinho, Matinha e principalmente Paghetti – que marcou três gols – brilharam e arrancaram um glorioso empate por 4 a 4. Quando os santistas desceram para o vestiário com cabeça baixa, Pelé, que já tinha tomado banho, achou que era brincadeira.
Durante os anos 1980, o Goiás já era o dono do Estado. Com a conquista de 5 títulos estaduais na década e uma conquista da Copa Centro-Oeste, sua torcida se massificava e já era uma das maiores da região. O "Verdão da Serra", como carinhosamente o clube era chamado, também alçava voos maiores no Campeonato Brasileiro de forma constante – muitas vezes tendo um papel de destaque como em 1983. Nesse ano tinha na equipe Zé Teodoro na lateral-direita, Dadá Maravilha na frente e era liderado por Luvanor. Esse time terminou em 5º lugar no campeonato nacional. Depois da participação destacada, o meia Luvanor se transferiu para o Catania, da Itália e voltou em 1990, a tempo de comandar outra campanha ilustre, a do vice-campeonato da Copa do Brasil.
Foi por essa época que começou outra tradição: a de ser o lar de grandes artilheiros do Campeonato Brasileiro. Na edição de 1989, surgiu para o país um centroavante que passaria a ser referência de oportunismo e marketing pessoal durante as duas décadas seguintes: Túlio (que na época ainda não carregava a alcunha de "Maravilha"). Ele foi o maior goleador daquele torneio, repetindo o feito no Campeonato Brasileiro de 1991 e chamou a atenção do Sion, da Suíça - a primeira das muitíssimas andanças do artilheiro. Seu substituto, no ano seguinte, foi Baltazar. O "Artilheiro de Deus" – que começou sua carreira no rival Atlético Goianiense - se destacou na conquista do Goiano de 1994, quando marcou 25 gols, e no vice-campeonato da Série B do Brasileirão, que levou o clube de volta à elite do campeonato.
Dono também da maior estrutura de futebol no Centro-Oeste, no segundo ano de seu retorno à divisão principal, o Goiás se tornou a primeira e única equipe goiana a chegar à semifinal do Campeonato Brasileiro. Com um ataque imparável formado por Alex Dias (que depois se transferiria para a França), Lúcio e Dill, em 1996 os goianos só foram barrados pelo Grêmio, que se sagraria campeão. Alguns dos principais nomes daquela equipe acabaram negociados, o que resultou em duas campanhas fracas: 19º lugar em 1997 e o 22º em 1998, quando o clube voltou à Série B. Mas foi por pouco tempo: uma nova geração já se formava, com nomes como o atacante Fernandão. O Goiás foi campeão da segunda divisão em 1999 e voltou à Série A pela porta da frente.
Na temporada do ano 2000, o atacante Dill foi artilheiro do Goiano com 29 gols e também do Brasileirão, em que marcou 20 gols na campanha da equipe rumo à 10ª posição. É nessa época que o Goiás se consolida como um dos grandes clubes do futebol brasileiro e a "Torcida dos 33" se firma sem contestações como a maior do estado. Nessa década o Goiás conquistou 5 estaduais, 2 Copas Centro-Oeste além de boas campanhas nacionais e internacionais.
Desde então, a condição de um dos melhores clubes do Brasil – e um dos que mais revelam artilheiros - não se alterou mais. Primeiro foi a quebra de recorde conseguida por Dimba em 2003. Graças à ajuda valiosa de Danilo, Grafite e Araújo, o camisa 9 marcou 31 gols naquela temporada e bateu a marca de maior número de gols numa edição do Brasileirão, que era de Edmundo (e que seria quebrada novamente por Washington, do Atlético-PR, em 2004).
Apesar da saída de tantos jogadores, o núcleo foi refeito e, com nomes como Paulo Baier, Rodrigo Tabata, Jadílson e Souza, os esmeraldinos comandados por Geninho terminaram o Brasileiro de 2005 em terceiro lugar e conquistaram uma vaga inédita na Libertadores da América. E não só a vaga: o time passou pela primeira fase como líder e caiu nas oitavas-de-final, por causa do critério do gol fora de casa, contra o Estudiantes de La Plata, da Argentina.
Mais um ano, mais um camisa 9 do Goiás na artilharia: em 2006, quando o clube completou a quarta temporada seguida entre os 10 primeiros do Brasil, Souza liderou a tabela com 17 gols.
Em 2009, a equipe conquistou o Campeonato Goiano sobre o Atlético-GO e com a melhor campanha da competição. Alegando que o jogador Everton foi escalado irregularmente nos jogos da semifinal, o Atlético-GO entrou com uma ação na justiça contra o Goiás que poderia tirar até até 12 pontos do clube esmeraldino (ou seja, perder o título do Goianão) e mais uma multa de 1 a 10 mil reais. Porém, o jogo político dos rivais não surtiu efeito e o STJD deu ganho de causa ao Goiás que manteve o título. O clube foi eliminado (de forma invicta) nas oitavas-de-final da Copa do Brasil pelo Fluminense.
O Goiás começou o Brasileiro com uma série de empates e derrotas, mas encaixou uma sequência de 6 vitórias consecutivas e terminou o 1º turno na 3ª posição. Mas o time caiu muito de rendimento na segunda metade do certame, e com uma das piores campanhas do returno fechou a principal competição nacional em 9º lugar. Na Copa Sul-Americana o Goiás foi eliminado para o Cerro Porteño, do Paraguai também nas oitavas e terminou a competição em 12º lugar.
Após uma campanha ruim no Campeonato Brasileiro, o time foi rebaixado, em 2010, à Série B com dois jogos de antecipação. No entanto, o time fez uma boa campanha na Copa Sul-Americana, chegando a sua primeira final de uma competição internacional em vitória sobre o Palmeiras, de virada, por 2 a 1, no Pacaembu. O Goiás tinha perdido o primeiro jogo por 1 a 0, no Serra Dourada e venceu no critério do gol fora de casa. No dia 1 de dezembro de 2010, venceu o Independiente da Argentina pelo placar de 2 a 0 no primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana. Porém na partida de volta, o time perdeu por 3 a 1 no tempo normal e foi derrotado nos pênaltis por 5 a 3, ficando assim, em segundo lugar.
Em 2011, a equipe terminou o Campeonato Brasileiro Série B em 11º lugar, assim não conseguiu subir para a Série A do ano seguinte, mesmo dando uma grande reagida com a chegada do técnico Enderson Moreira, que deu a chance da equipe de conseguir subir para a Série A, mas o time perdeu para o Bragantino por 4 a 0 e com esse resultado, acabou com as chances do esmeraldino de subir a elite do futebol brasileiro. Na Copa do Brasil foi eliminado pelo São Paulo nas oitavas-de-final com duas vitórias por 1 a 0 do time de São Paulo e no Campeonato Goiano foi vice-campeão com dois empates com o Atlético-GO na final, que tinha a vantagem de jogar por empates.
Em 2012, com uma ótima campanha no Campeonato Brasileiro da Série B, conquistou o acesso com duas rodadas de antecedência ao ganhar do Grêmio Barueri em casa por 3 a 0, com o maior público do campeonato, com mais de 39 mil pagantes, e no último jogo repetiu o grande público presente e vencendo de virada a equipe do Joinville por 2 a 1, garantiu o bicampeonato da Série B. O time conquistou 78 pontos e não perdeu nenhuma partida em casa na Série B.
Em 2013, foi bicampeão goiano em cima do Atlético-GO. Fez uma ótima campanha na Copa do Brasil, perdendo para o Flamengo nas semifinais. Fez uma boa campanha na Série A, brigando por uma vaga na Libertadores, porém perdeu em casa na última e decisiva rodada do campeonato para o Santos, o que acabou com o sonho da Libertadores, ficando na sexta colocação.