Brasil - Série B 04/27 20:00 2 [17] Paysandu v Botafogo de Ribeirão Preto [11] D 1-1
Brasil - Série B 04/20 19:30 1 [16] Santos v Paysandu [14] L 2-0
Brasil - Campeonato Paraense 04/14 20:00 1 [1] Paysandu v Clube do Remo [3] D 1-1
Brasil - Copa Verde 04/10 23:00 2 Clube do Remo v Paysandu W 4-5
Brasil - Campeonato Paraense 04/07 20:00 1 [3] Clube do Remo v Paysandu [1] W 0-2
Brasil - Copa Verde 04/03 23:00 2 Paysandu v Clube do Remo D 0-0
Brasil - Campeonato Paraense 03/30 20:00 2 [1] Paysandu v Águia de Marabá [5] W 4-0
Brasil - Campeonato Paraense 03/27 23:00 2 [5] Águia de Marabá v Paysandu [1] D 1-1
Brasil - Copa Verde 03/24 20:00 3 Paysandu v Manaus W 4-1
Brasil - Copa Verde 03/22 00:00 3 Manaus v Paysandu L 1-0
Brasil - Campeonato Paraense 03/17 20:00 3 [1] Paysandu v Bragantino PA [8] W 3-1
Copa do Brasil 03/14 00:30 8 Juventude v Paysandu L 3-1
Brasil - Campeonato Paraense 03/09 18:30 3 Bragantino PA v Paysandu W 0-3
Brasil - Copa Verde 03/06 23:00 8 Paysandu v Rio Branco AC W 3-0
Brasil - Campeonato Paraense 03/03 18:30 8 [1] Paysandu v Castanhal [8] W 3-0
Copa do Brasil 03/01 00:30 7 Ji-Parana v Paysandu D 0-0
Brasil - Campeonato Paraense 02/24 19:00 7 Sport Real v Paysandu D 1-1
Brasil - Campeonato Paraense 02/18 19:00 6 Cameta EC v Paysandu W 0-1
Brasil - Campeonato Paraense 02/07 23:00 4 [1] Paysandu v Bragantino PA [4] W 2-1
Brasil - Campeonato Paraense 02/04 20:00 5 [1] Paysandu v Clube do Remo [2] D 0-0
Brasil - Campeonato Paraense 01/27 20:00 3 [8] Águia de Marabá v Paysandu [2] W 0-3
Brasil - Campeonato Paraense 01/24 18:30 2 Caete FC v Paysandu W 0-1
Brasil - Campeonato Paraense 01/20 22:00 1 [2] Paysandu v Santa Rosa PA [2] W 1-0
América - Amigáveis 01/15 23:00 - Paysandu v Tuna Luso W 2-1
Brasil - Série C 10/07 21:00 6 [2] Volta Redonda v Paysandu [7] L 1-0
Brasil - Série C 10/01 20:30 5 [7] Paysandu v Amazonas FC [3] L 1-2
Brasil - Série C 09/23 19:00 4 [6] Botafogo PB v Paysandu [7] W 2-3
Brasil - Série C 09/17 19:00 3 [7] Paysandu v Botafogo PB [6] W 1-0
Brasil - Série C 09/09 20:00 2 [3] Amazonas FC v Paysandu [7] W 0-1
Brasil - Série C 09/03 20:00 1 [7] Paysandu v Volta Redonda [2] D 1-1

Wikipedia - Paysandu Sport Club

Paysandu Sport Club (acrônimo PSC) ou simplesmente Paysandu é uma agremiação poliesportiva com sede em Belém, capital do Estado do Pará. O Papão da Curuzu (forma que é conhecido popularmente), foi fundado em 2 de fevereiro de 1914 por membros do Nort Club, o clube é reconhecido principalmente por suas atividades no futebol.

O apelido "Papão da Curuzu", é em referência à rua onde se localiza o Estádio da Curuzu e o seu mascote principal é um “lobo”.

Com um acervo de 56 títulos conquistados, o Paysandu é o clube com mais conquistas da Região Norte do Brasil. Contam-se 1 título da Copa dos Campeões, 2 conquistas do Campeonato Brasileiro da Série B, 1 triunfo na Copa Norte, 3 vitórias na Copa Verde e 49 títulos do Campeonato Paraense. Além disso, foi o único clube da representante da região a ter participado da prestigiada Copa Libertadores da América, o que ocorreu em 2003. É considerado, historicamente, em matéria de títulos e expressividade regional, o maior campeão da Amazônia e um dos maiores e mais renomados times do Brasil.

Seu principal adversário é o Remo, com o qual mantém uma longa rivalidade esportiva, caracterizada pelo "Re-Pa", um dos clássicos de futebol mais disputados do Brasil, com mais de 700 partidas registradas. Além disso, o time também participa do "Clássico Pa-Tu", que envolve confrontos com o Tuna Luso. Também possui uma das maiores bases de torcedores do Brasil, classificando-se entre as 20 mais numerosas de acordo com pesquisas de opinião pública destacando-se como uma das torcidas mais influentes da região norte do país.

History

Ver artigo principal: Lista de presidentes do Paysandu Sport Club

Fundação

O Paysandu Sport Club foi fundado no dia 2 de fevereiro de 1914, após um desentendimento com a diretoria da Liga Paraense de Foot-Ball (atual Federação Paraense de Futebol), deviado a não-anulação da partida Norte Club versus Guarany, realizada em 15 de novembro de 1913, devido a diversas irregularidades, cujo resultado deu ao Grupo do Remo (atual Clube do Remo) o título de campeão paraense de futebol. Naquele ano, o Norte Club - mais conhecido pelo nome "Time Negra" devido o uniforme negro - realizava uma boa campanha e precisava vencer o Guarany para forçar uma partida extra com o Grupo do Remo. Após o empate em 1 a 1, os integrantes do Norte Club, inconformados, solicitaram à Liga Paraense de Foot-Ball a anulação da partida. Porém, a diretoria da Liga julgou improcedente o recurso.

A decisão não agradou os integrantes do Norte Club, que iniciaram então um movimento, sob a liderança de Hugo Manoel de Abreu Leão, para a fundação de uma nova agremiação/clube, para poder enfrentar em igualdade de condições os seus adversários. Este movimento não agrou aos integrantes do Grupo do Remo, os quais tentaram persuadir Hugo Manoel a abandonar a ideia.

Em 1 de fevereiro de 1914, o jornal O Estado do Pará fez a convocação para a reunião da fundação do novo clube esportivo:

Amanhã, às 8 horas da noite, em casa n.º 22, à rua Pariquis, realizar-se-á importante reunião que terá por fim assentar as bases de uma nova sociedade esportiva, em Belém...
O Estado do Pará, 1914.

A convocação surtiu efeito, fazendo com que comparecessem à reunião 42 desportistas, na residência de Abelardo Leão Conduru, muitos dos quais haviam integrado o Norte Club, além de outros de agremiações diferentes, como, por exemplo, do Internacional Sport Club, a Recreativa.

Tropas da Armada e do Exército brasileiro durante o Cerco de Paysandú, Uruguai, 1865.

Por unanimidade, a assembleia escolheu Hugo Leão. Leão, propôs a denominação de "Paysandu Foot-Ball Club" para a nova agremiação. Entre os dias de 3 de Dezembro de 1864 e 2 de Janeiro de 1865, a cidade uruguaia de Paysandú foi palco do episódio histórico denominado Cerco de Paysandú (ou Tomada de Paysandú), do qual participaram o Exército Imperial Brasileiro e Armada Imperial Brasileira, respectivamente, pelo General Mena Barreto e pelo Marquês de Tamandaré. Apesar de ter ocorrido no mesmo período e ter relações com a Guerra do Paraguai, esse episódio faz parte da Guerra do Uruguai, um conflito entre os blancos (Partido Nacional) e colorados (Partido Colorado), facções políticas uruguaias que tinham apoio do Paraguai e do Brasil e Argentina, respectivamente. Tanto a Guerra do Uruguai quanto a Guerra do Paraguai fazem parte de uma série de conflitos denominados Questão do Prata.

O Paysandu carrega no peito o Estado do Pará, como o clube que mais beneficiou o setor econômico no estado. Além de ser o mais lembrado da Região Norte é também visto fora do país, sendo o 40° melhor ranqueado da CBF.

Escolhido o nome, a assembleia elegeu o primeiro presidente, Deodoro de Mendonça, que encabeçou a diretoria durante o ano de 1914, sendo também escolhida a comissão destinada a redigir os Estatutos do Clube, sendo os escolhidos: Deodoro de Mendonça, Eurico Amanajás e, Arnaldo Morais. Para a segunda reunião ocorreu em 10 de fevereiro de 1914, no mesmo local da primeira e com a presença de elevado número de participantes. Foi empossada a diretoria eleita, aumentando o número de sócios para 100 e foram considerados sócios fundadores, mais de 15 novos sócios que se filiaram ao Paysandu.

Na terceira reunião em 19 de fevereiro de 1914, o status Paysandu mudou de "FOOT-BALL CLUB" para “SPORT CLUB” após votação em assembleia, com o objetivo de solicitar a filiação do Paysandu à liga Paraense de Futebol.

No início da década de 1920, o Paysandu passou a ter hino oficial. A letra é do poeta José Simões, enquanto que a música foi feita pelo professor Manuel Luis de Paiva.

O primeiro time do Paysandu foi composto por: Romariz; Bayma; Sylvio; Jaime; Moura Palha; Mittchel; Hugo Leão; Garcia; Guimarães; Mattheus (inglês autor do primeiro gol do Paysandu Sport Club); Arthur Morais.

O clube do suíço

O Paysandu já foi muito conhecido como "O clube do suíço". O "suíço" em questão foi Antônio Manoel de Barros Filho. Ele foi um dos grandes jogadores de futebol que o Pará já teve. Estudou na Suíça, junto com seu irmão Abel Barros, resultando no apelido de Irmãos Suíços. Jogava com eficiência em qualquer posição, mas destacava-se como lateral esquerdo ou centro-médio. Foi sempre o “capitão do time” no Paysandu, função que, na época, incluía a de treinador. Faleceu aos 23 anos, em 2 de julho de 1922.

Belém no século XIX

O Guarany Football Club, hoje extinto, que se localizava na Av. José Bonifácio, onde Suíço jogava em 1914 (no campeonato desse ano perdeu para o Paysandu por 4 a 1). Só em fins de 1914 que Suíço passou para o Paysandu, estreando em 31 de Janeiro de 1915, na meia-direita, contra o Clube do Remo, vitória do Paysandu, 2 a 0. Efetivo da seleção paraense, neste jogou de ponta-direita. Suíço amava o Paysandu que, para ele, era uma espécie de devoção. Havia na sede antiga do Paysandu, a que foi demolida para dar lugar a atual, carinhosamente guardado em armário envidraçado, o último uniforme do Paysandu que "Suíço" usou (camisa, calção, meias e chuteiras), e, na parede, pendurado por cima desse armário, o retrato emoldurado de Suíço.

Antônio Barros Filho, era O Suíço.

Diz-se que num Paysandu x Remo, em 15 de julho de 1923, pelo Campeonato Paraense, no final do jogo, placar 0 a 0, pênalti contra o Paysandu. João Moraes, goleiro do Paysandu, disse depois, ter ouvido a voz de Suíço dizer: “te atira pro lado direito”. Não teve dúvida, fechou os olhos, ouviu o apito, e jogou-se para o lado direito e Defendeu o pênalti! Rápido, chutou a bola para frente, Vadico pegou e fez 1 a 0 para o Paysandu. Minutos depois, o jogo acabou.

Notabilizou-se por ser o primeiro jogador convocado pela Seleção Brasileira de Futebol, e único pela seleção principal, vindo diretamente de um clube paraense, no caso o Paysandu. A convocação foi para a Copa América de 1921, para a qual não pôde, porém, embarcar.

Seus movimentos eram descritos como ligeiros e imprevisíveis. Com ele, o Paysandu venceu pela primeira vez o clássico Re-Pa, na terceira edição do duelo. Suíço também participou dos três primeiros títulos estaduais do clube, em um tricampeonato invicto entre 1920-22, com 100% de aproveitamento no primeiro, invencibilidade no segundo e a maior goleada da história da competição no terceiro, no que foi justamente a última partida do jogador.

1914-1946

Ver artigo principal: Campeonato Paraense de Futebol

Até 1946 o Paysandu já havia conquistado quinze títulos de campeão paraense, vindo a ter uma conquista bastante destacada no ano seguinte.

1947: campeão paraense invicto

Ver artigo principal: Campeonato Paraense de Futebol de 1947
Estatua de Quarentinha no Estádio da Curuzu. Considerado o maior atleta do século no Pará, imortalizando a camisa 10 do Papão.

Treinado inicialmente por Alfredo Gama e nos jogos finais por Nagib Coelho Matni, o Paysandu conquistou o título de pentacampeão paraense de futebol, na temporada de 1947. O "Esquadrão de Aço" realizou esplêndida campanha, sagrando-se campeão invicto, e por antecipação, ao derrotar o Remo por 2 a 0 em seu penúltimo compromisso na competição, na data de 21 de dezembro de 1947.

O "Papão" jogou 8 partidas, com sete vitórias e um empate. Seu ataque marcou 27 gols e sua defesa deixou passar somente 7 gols, com saldo positivo de vinte gols. O centroavante Hélio foi o artilheiro do Paysandu e do campeonato com onze gols. Sóia fez 4, Rivas, 4, Dengoso, 2, Hosana, 2, Brias, Guimarães, Adimar e Conde (zagueiro da Tuna Luso), contra, 1 gol cada.

O time base da campanha e que jogou a penúltima partida: Aluísio, Bendelaque e Rafael Bría; Pedro, Manoel Pedro e Taco; Hosana, Dengoso, Hélio, Guimarães e Soiá. Tomaram parte na conquista do pentacampeonato outros atletas: Simeão (goleiro); Anthenagoras e Jesus (zagueiros); Adinamar (centro-médio); Farias, Aracati e Rivas (atacantes).

Na partida final, contra o Transviário, vitória do Paysandu por 9 a 1. A diretoria pagou, a cada atleta, o "bicho" de Cr$1.000,00, e, em campanha entre os torcedores, arrecadou-se uma boa soma, que rendeu a cada atleta mais Cr$500,00 de premiação.

Pela conquista do título, o Paysandu recebeu o Bronze "Belas Vitórias", oferta de uma firma de Belém do Pará

1991: campeão brasileiro da Série B

Ver artigo principal: Campeonato Brasileiro de Futebol de 1991 - Série B

O Campeonato Brasileiro Série B de 1991 contou com a participação de 64 clubes. Foram agrupados em 8 chaves de 8 equipes cada. Jogaram dentro dos grupos em turno e returno. Classificaram-se os 2 primeiros colocados de cada chave.

Fase Final (com Quartas de Final, Semifinais e Final): sistema eliminatório, com jogos de ida e volta. A decisão do campeonato ocorreu em dois jogos para se definir o campeão da série B de 1991, porém os dois finalistas do campeonato foram automaticamente promovidos para a Série A de 1992.

O Paysandu sagrou-se campeão da 2ª Divisão do Campeonato Brasileiro em 1991. O time tinha em seu elenco, dentre outros, os seguintes jogadores: Luís Carlos, César, Ari, Nadi, Paulo Cruz, Maurício, Gerson, Oberdan, Rogerinho, Cacaio, Fernando, Mazinho, Pedrinho, Léo, Jorginho Macapá e Dadinho. O técnico era Joel Martins. Disputaram aquele campeonato 64 equipes, que totalizaram 997 gols em 478 jogos, com uma média de 2,09 gols por partida. O artilheiro da competição foi Cacaio, do Paysandu, com 14 gols.

2000-2003: anos de ouro

A década de 2000 começou muito bem para o Paysandu. Sob o comando de Givanildo Oliveira, o clube foi tricampeão do Campeonato Paraense no triênio 2000, 2001, 2002.

2001: campeão brasileiro da Série B

Ver artigo principal: Campeonato Brasileiro de Futebol de 2001 - Série B

O Campeonato Brasileiro Série B de 2001 teve a participação de 28 equipes.

As equipes foram divididas regionalmente em dois grupos, nos quais jogavam em turno e returno dentro deles. As quatro melhores equipes de cada grupo se classificavam para as quartas-de-final, onde se enfrentavam no "sistema olímpico".

Os quatro classificados disputam a Fase Final em um quadrangular com jogos de ida e volta. Os dois primeiros colocados garantiam acesso para a Série A em 2002.

O Paysandu sagrou-se bicampeão da Série B do Campeonato Brasileiro em 2001. Na última partida do quadrangular final, quando o Paysandu garantiu o acesso de volta à Série A, a equipe entrou em campo diante do Avaí com a seguinte formação: Marcão; Valentim, Gino, Sérgio e Lino; Sandro Goiano, Rogerinho, Luiz Carlos Trindade e Jóbson; Zé Augusto e Vandick. O técnico era Givanildo Oliveira. Disputaram aquele campeonato 28 equipes, que totalizaram 1.112 gols em 388 jogos, com uma média de 2,86 gols por partida. O artilheiro da competição foi Sérgio Alves, do Ceará, com 21 gols.

2002: campeão da Copa Norte

Ver artigo principal: Copa Norte de Futebol de 2002

Os 16 clubes da Copa Norte de 2002 se dividiriam em quatro grupos de quatro clubes cada e os dois mais bem classificados de cada grupo avançariam para a fase seguinte, onde se dividiriam em duas chaves de quatro grupos. O melhor de cada grupo disputaria a final.

Todas as fases teriam jogos de ida e volta.

O Paysandu sagrou-se campeão da Copa Norte ao vencer o São Raimundo do Amazonas por 3 a 0, no lotado estádio da Curuzu, em Belém, e impediu que o rival ficasse com o título pelo quarto ano consecutivo.

O papão que já tinham ganhado o primeiro jogo por 1 a 0, no Vivaldão, abriu o placar logo aos 17min, com Lecheva. Sandro, aos 12min do segundo tempo, ampliou, e Lecheva, a dez minutos do final, fechou o placar.

Essa foi a primeira vez que o Paysandu conquista a Copa Norte. A primeira edição, em 1997, foi vencida pelo Rio Branco. O Sampaio Corrêa triunfou no ano seguinte e o São Raimundo faturou de 1999 a 2001.

Em 14 jogos no regional de 2002, o campeão alcançou 9 vitórias, 3 empates e sofreu apenas 2 derrotas. Marcou 26 gols (média de 1,8) e sofreu 9 (0,6). Com o título o Paysandu ganhou a vaga na copa dos campeões desse ano de 2002.

2002: campeão da Copa dos Campeões

Ver artigo principal: Copa dos Campeões de 2002

Campeão brasileiro da Série B em 2001, o Paysandu ganhou no ano seguinte a Copa dos Campeões, competição que reunia os mais bem colocados nos torneios regionais. Na final, o Paysandu passou pelo Cruzeiro.

A conquista classificou o Paysandu para a Taça Libertadores da América de 2003.

A formação naquele ano foi: Marcão; Marcos, Gino, Sérgio e Luís Fernando; Sandro Goiano, Rogerinho, Jóbson e Vélber; Jajá e Vandick.

Técnico: Givanildo Oliveira.

O Paysandu foi também nesse ano o Clube Brasileiro que mais ganhou Títulos em 2002, sendo o Campeonato Paraense desse ano, a Copa do Norte e Copa dos Campeões, ultrapassando nesse ano o Corinthians, Cruzeiro e Goiás, esses com dois Títulos de cada.

2003: oitavas de final na Copa Libertadores

Ver artigo principal: Copa Libertadores da América de 2003

Graças ao título da Copa dos Campeões em 2002, o bicolor paraense disputou o mais importante torneio de futebol das Américas, a Copa Libertadores da América de 2003, envolvendo os melhores clubes da temporada anterior, de países como Argentina, Uruguai, Chile, Bolívia e Paraguai, sendo assim, o único clube do norte do Brasil a participar da competição.

O Brasil, nesta edição, estava representado, além do Paysandu, por Santos (campeão brasileiro de 2002), Corinthians (campeão da Copa do Brasil de 2002) e Grêmio (terceiro colocado no Campeonato Brasileiro de 2002, recebendo a vaga que seria do vice-campeão, o Corinthians, por este já ter se classificado com o título da Copa do Brasil).

O bicolor do Pará era treinado por Darío Pereyra, e tinha, em seu elenco, jogadores como o atacante Róbson "Robgol", Iarley, Sandro Goiano, e Vélber, dentre outros.

O Paysandu participou na primeira fase figurando no grupo 2, ao lado de Cerro Porteño, Sporting Cristal e Universidad Católica. Após 4 vitórias e 2 empates, o "Papão" terminou na liderança do grupo, com 14 pontos. Teve a terceira melhor campanha nesta fase, atrás apenas de Corinthians (15 pontos) e Santos (também com 14 pontos, mas com saldo de gols superior).

2005-2006: queda de produção

Após terminar na 21ª colocação na série A do Brasileirão (dentre 22 equipes) em 2005, o "Papão" acabou rebaixado, em 2006, para a Série B do Campeonato Brasileiro,Dentre 22 participantes, terminou na 21ª posição (à frente apenas do Brasiliense, com 41 pontos conquistados (12 vitórias, 5 empates e 25 derrotas) (40 pontos a menos do que o vencedor do torneio, o Corinthians, e 10 pontos a menos do que o último clube que se manteve na Série A, a Ponte Preta). Mesmo após ótimo desempenho do atacante Robgol, que perdeu a artilharia da Série A, para Romário (Vasco da Gama), por apenas 1 gol, sendo vice artilheiro com 21 gols o Robgol, entrando na seleção dos melhores do Campeonato Brasileiro de 2005.

Em 2006, era um dos times esperados a brilhar na Série B e favorito a ficar com uma das 4 vagas de retorno à primeira divisão, terminando em quarto lugar no campeonato, antes da parada para a copa do mundo de 2006, realizando no último jogo antes da parada da copa o seu melhor jogo nesse campeonato, aplicando uma goleado de 6 a 2 na Portuguesa-SP, em pleno Canindé. Porém, formou uma equipe muito instável e com problemas de salários atrasados, no retorno do campeonato começou a entrar em declínio na tabela, tomando umas das maiores goleadas recentemente da Serie B, perdendo de 9 a 0 para o Paulista de Jundiaí, em SP, após esse jogo alguns jogadores deixaram o elenco. No último jogo do campeonato desse ano, no Mangueirão contra o Marília-SP venceu por 4 a 1, mesmo assim não evitando o segundo rebaixamento consecutivo, pois precisava torcer para uma derrota da Portuguesa-SP contra o Sport-PE na Ilha do Retiro, fato que não ocorreu.

Sua campanha: 38 jogos, 12 vitórias, 8 empates e 18 derrotas; 51 gols marcados e 70 sofridos; 44 pontos, 27 pontos a menos do que o vencedor deste torneio, o Atlético Mineiro (que também havia sido rebaixado à Série B em 2005).

2007-2012: na Série C

2007

Em 2007, com uma campanha instável, o Paysandu começou mal a temporada, com o 4º lugar do estadual e sua participação na série C foi curta e desastrosa: em 6 jogos, somou apenas 1 ponto, fruto de um empate com o Ananindeua (clube também do Pará) em 3 a 3, em seu próprio estádio. Nos outros 5 jogos, o "Papão" saiu de campo derrotado pelas seguintes equipes: Imperatriz (Maranhão) (classificada em primeiro lugar no grupo), Ananindeua (2ª colocada) e Araguaína (Tocantins) (após perder 12 pontos, devido a escalação de um jogador de forma irregular, despencou da então liderança do grupo à lanterna, com 1 ponto negativo), o que ocasionou a vergonhosa desclassificação ainda na Primeira Fase.

2008

Em 2008, o Paysandu, teve uma participação mediana na série C, mas muito fraca pela tradição do clube. O Paysandu, passou da 1ª fase em segundo lugar com 9 pontos (2 vitórias, 3 empates e 1 derrota) atrás somente do Águia de Marabá. A 2ª fase foi mais tranquila, o Papão somou 10 pontos (3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas), e em 2º lugar passou de fase. Porém, na 3ª fase, não conseguiu repetir o bom futebol e os 8 pontos não foram suficientes para passar de fase já que o Rio Branco-ES e Águia de Marabá fizeram, 13 e 9, respectivamente. Porém, o Paysandu conquistou vaga para a Série C de 2009, que contou com 20 times (4 rebaixados da série B e do 5º ao 20º colocado da série C de 2008). Na classificação geral, o time ficou na 12ª colocação, com 27 pontos.

2009

O Paysandu começou o ano de 2009 com o pé direito, sendo Campeão da Taça Cidade de Belém (1º turno), vencendo na final o São Raimundo-PA, por 5x3 (3x0 e 2x3). Na final do Campeonato Paraense, encontrou novamente o São Raimundo, e venceu de novo por 9x3 (6x1 e 3x2), conquistando assim o 43º título estadual do time, o que fez do Paysandu o 2º maior Campeão Estadual do Brasil, perdendo somente para o ABC, de Natal (Rio Grande do Norte), que possuía 50 títulos na época). Assim o Paysandu ia para a Série C como um dos favoritos ao título da competição. Na 1ª fase, no grupo mais equilibrado, conseguiu com muita dificuldade, passar de fase, em 2º com 12 pontos, atrás somente do Rio Branco. Nas quartas de final, a equipe encarou o Icasa, mas foi derrotado por 7x3 (1x1 e 6x2). Terminando a competição na 8ª colocação, e mais uma vez, sem conseguir o acesso à série B.

2010

Em 2010 o Paysandu conseguiu conquistar pela segunda vez seguida a Taça Cidade de Belém, o 1º turno do Campeonato Paraense, vencendo o Remo na final por 7 a 5 no placar agregado (4 a 2 e 3 a 3), e garantiu sua vaga na final do Estadual. No segundo turno do Parazão, o Bicolor foi eliminado para seu rival, o Clube do Remo, por 2 a 2 na semifinal (o Remo passou, pois tinha vantagem do empate, pela campanha na fase classificatória). Na final do Estadual, o Papão mostrou sua força e venceu o Águia de Marabá por 3 a 2 (0 a 1 e 3 a 1), e conquistou pela 44º vez o título do Campeonato Paraense. Na Série C o Paysandu, conseguiu passar da 1º fase como 1º colocado no grupo com 14 pontos (4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas), dois a frente do segundo colocado, Águia de Marabá. O Papão então foi para o mata-mata, onde enfrentou Salgueiro, e mais uma vez, apesar do favoritismo, não conseguiu o acesso para a Série B, ao ser derrotado por 4 a 3 (1 a 1 e 3 a 2).

2011

Em 2011 o Paysandu não conseguiu o tricampeonato paraense ao empatar com o Independente por 3 a 3, e perder para o mesmo na disputa de pênaltis por 3 a 0, terminando na primeira colocação geral, mas como vice-campeão. O Paysandu começou bem a Série C, venceu o Araguaína por 0 a 1 fora de casa e deu fim a um tabu de 5 anos sem vencer fora de seus domínios em campeonatos brasileiros. Ao fim da 1ª Fase, o Papão acabou na segunda colocação do grupo, com 14 pontos, atrás Rio Branco, após uma vitória de 5 a 0 sobre o Araguaína em casa. Na segunda fase, o Paysandu não conseguiu continuar seu caminho de volta para a Série B, e ficou em 3º lugar no grupo, com 7 pontos, atrás do CRB, com 12, e do América de Natal, com 9.

2012

O Paysandu formou um time aliando muitos jogadores da base a alguns reforços de nome para as competições nacionais. No Parazão o time não foi bem, sendo eliminado na primeira fase do primeiro turno, e no segundo, apesar de somente duas derrotas, foi eliminado nas semifinais, dependendo do ranking da CBF para se classificar a Copa do Brasil de 2013. Já na Copa do Brasil o Paysandu foi bem, no primeiro duelo frente ao Espigão, o Paysandu venceu por 1 a 3 na casa do adversário eliminando o jogo de volta e se classificando para enfrentar o Sport na 2° fase da competição. Mesmo desacreditado por boa parte do público, o Paysandu foi para cima do Sport e venceu os dois jogos, o primeiro por 2 a 1 Mangueirão, e no segundo a vitória histórica em plena Ilha do Retiro por 4 a 1, quebrando o tabu de nunca ter se classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil, e de 51 anos sem vencer o Sport e construindo um tabu de 2 jogos sem perder para o time pernambucano. Apesar da boa campanha contra o Sport, o Paysandu perdeu para o Coritiba, pelos placares de 4 a 1 no jogo de ida e de 1 a 0 no jogo de volta.

Na Série C, a equipe teve momento de altos e baixos. O pior momento foi, sem dúvida a sequência de oito jogos sem vitória. Em meio ao jejum, a torcida revoltou-se e atirou vários objetos no campo (no empate em 1 a 1 com o Icasa no Mangueirão, acarretando em punição imposta pelo STJD, com a perda de dois mandos de campo). Porém, depois da fase ruim, a equipe engatou três partidas sem derrota, que praticamente selaram a classificação para a fase final da competição (destaque para goleadas sobre o Treze por 5 a 1 e contra o Salgueiro por 4 a 0, ambas em Belém). Na última rodada classificatória, perdeu para o Icasa no Ceará por 1 a 0, mas ainda assim se classificou, pois o Santa Cruz foi derrotado pelo Águia de Marabá no interior do Pará por 1 a 0. Na fase final, o adversário do Papão foi o Macaé, do Rio de Janeiro. No jogo de ida, disputado em Paragominas (pela perda de mando imposta), o Paysandu venceu por 2 a 0 e na volta perdeu por 3 a 2, e mesmo assim, garantiu o acesso para a Série B de 2013, encerrando seis anos de ausência da segunda divisão.

2013-2019: novos rumos e títulos

Em 2013 o Paysandu finalmente volta à Série B após seis anos. O ídolo do clube Vandick Lima torna-se presidente e realiza um sonho antigo do clube, um terreno para a construção de um centro de treinamento. A principal intenção do novo mandatário bicolor era profissionalizar o clube para uma boa Série B e manter o time forte para o centenário, que ocorre em 2014.

Logo no primeiro campeonato disputado, o Paysandu foi campeão. O título veio no Campeonato Paraense de 2013, vencendo o primeiro turno e a final, com o melhor ataque (55 gols) e aproveitamento (71,2%) da competição. Na Copa do Brasil, o Paysandu foi eliminado na terceira fase, para o Atlético Paranaense, após passar por São Raimundo-RR e Naviraiense, após ser eliminado dentro de campo, mas foi classificado com a eliminação do time sul-mato-grossense da competição pelo STJD, por ter jogado com dois jogadores irregulares.

Campeão Paraense em 2013, conquistando seu 45º título estadual, vencendo o Paragominas Futebol Clube na primeira partida em Paragominas e conquistando nova vitória, dessa feita por 3 a 1, em Belém.

O Paysandu disputou Campeonato Brasileiro da Série B, pela 13ª vez. Apesar do planejamento, terminou a edição na 18ª posição, com 40 pontos, sendo rebaixado para a Série C de 2014.

2014: final da Copa Verde e acesso para a Série B

Ver artigo principal: Copa Verde de Futebol de 2014

Começou o ano sendo vice-campeão paraense, após o título de 2013. Foi campeão do segundo turno, mas perdeu a final para o seu rival Clube do Remo, ficando 4 a 3 no placar agregado.

No primeiro ano da volta aos campeonatos regionais, após 12 anos de ser o último campeão da Copa norte em 2002, chegou a final da Copa verde, nesse ano de 2014, eliminando o Clube do Remo na semifinal do campeonato, após dois jogos disputados, ganho por 1 a 0 no placar agregado. Na final enfrentou o Brasília perdendo nos pênaltis por 7 a 6, após ter ganho o primeiro jogo no Mangueirão por 2 a 1, sendo devolvido o placar de 2 a 1 pelo Brasília, no Estádio Nacional Mané Garrincha. Algumas semanas após a disputa da final, houve denúncias que jogadores do Brasília jogaram sem estar com o nome regularizado no BID, havendo denuncia da CBF, o caso passou ao STJD, mas No dia 28 de julho de 2014, o STJD retirou o título do Brasília devido à escalação irregular de quatro jogadores na final do torneio, concedendo o título ao Paysandu. No dia 1 de agosto, porém, o Brasília conseguiu um efeito suspensivo da decisão, retomando o título temporariamente. A resolução final do caso seria julgada pelo Tribunal Pleno do STJD no dia 14 de agosto, mas foi adiada por conta do mau tempo. Na sequência, o julgamento foi remarcado para o dia 2 de outubro, porém adiado outra vez devido a um pedido do Paysandu, uma vez que o relator do processo não poderia estar presente. No dia 7 de novembro, ficou definido que o julgamento final aconteceria no dia 13 de novembro, após mais de um mês de indefinição. Porém, mais uma vez o julgamento foi adiado, pois o Paysandu alegou que um de seus advogados não poderia comparecer. Assim, o pleito foi adiado para o dia 27 de novembro, quando finalmente o Pleno decidiu a favor do Brasília, que foi declarado campeão.

Acesso à Série B em 2014

Ver artigo principal: Campeonato Brasileiro de Futebol de 2014 - Série C

Após classificar-se em quarto colocado no grupo A da Série C, o Paysandu, no mata-mata, enfrentara o Tupi, time de melhor campanha no grupo B, que estava a 13 jogos invicto. A primeira partida foi realizada em Belém, no Estádio do Mangueirão, com a presença de mais de 30 mil torcedores. Vitória bicolor por 2 a 1, com gols de Augusto Recife e Bruno Veiga para o Paysandu e Bruno Barros descontando para a equipe mineira. Precisando apenas de um empate para conseguir o acesso, o Papão foi até Juiz de Fora, MG. Sem o menor conhecimento dos mineiros, o Papão conseguiu outra vitória: 1 a 0 com direito a um golaço antológico de Ruan, por cobertura, aos 41 minutos da segunda etapa, calando os quase 16 mil torcedores presentes no Estádio Juiz de Fora.

Semifinais

No primeiro jogo da semifinal não tomou conhecimento do Mogi Mirim no Mangueirão e goleou o time paulista pelo placar de 4 a 1. No jogo de volta, em Mogi Mirim, o Papão perdeu pelo placar de 2 a 1, mas o Paysandu acabou se classificando para a final.

Finais

No primeiro jogo da final contra o Macaé, no Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé no Rio de Janeiro, o jogo terminou em 1 a 1, gols de para o Macaé, mas Yago Pikachu empatou em uma cobrança de falta. No jogo de volta, no Mangueirão, diante de aproximadamente 38 mil torcedores, o jogo terminou empatado em 3 a 3, o que deu o título ao Macaé pelo critério do gol fora.

2015 apenas regular

Ver artigos principais: Campeonato Paraense de Futebol de 2015 e Copa Verde de Futebol de 2015

Em 2015, com novos contratados e com a expectativa de fazer um bom Campeonato Paraense, Copa verde, uma boa Série B e uma boa Copa do Brasil. Mas começou o ruim no estadual, não se classificando para a fase decisiva do 1º turno do Campeonato Paraense, que o Independente Atlético Clube acabou sagrando-se campeão. Já no 2º turno, o Paysandu conseguiu se classificar.

Semifinal

O Paysandu iniciou a semifinal contra o Parauapebas, de Parauapebas, no Mangueirão, em Belém. O jogo teve ótimas atuações de ambos, mas o placar ficou em 0 a 0, o que acabou levando o jogo para os pênaltis, onde o Paysandu venceu de 4 a 3, com gols de Carlinhos para o Paysandu e gols de Juninho, e perdas para o Parauapebas, cujo resultado levou o Papão para a final.

Final

O Paysandu foi para a final contra o Clube do Remo, mas acabou perdendo por 2 a 1, gol de Aylon para o Paysandu e dois gols de Rafael Paty para o Remo, com o Remo se sagrando campeão e indo para a finalíssima contra o Independente.

Já na Copa Verde foi parecido.

Oitavas-de-final

O Paysandu começou a Copa Verde empatando em 1 a 1 com o Santos Futebol Clube (Macapá), em Macapá no Estádio Municipal Glicério Marques, gol de Marlon, de cabeça, para o Papão, depois de uma cobrança de falta,e Raí, depois do passe de Acosta, faz o gol do Peixe. Já no jogo da volta, na Curuzu, o Paysandu se classificou pelo placar de 2 a 0, com gols de Yago Pikachu e de Carlinhos.

Quartas-de-final

O Paysandu jogou na Curuzu goleando por 4 a 1, a equipe do Nacional, com gols de Aylon, dois de Bruno Veiga e um de Carlinhos para o Papão, e o Raylson descontando para o Naça. Já no jogo da volta no Colina, o Paysandu empatou por 1 a 1, o Leão de Manaus abriu o placar com gol de Leo, depois da cobrança de falta, mas a equipe bicolor empatou com gol de Jhonnatan, mas se classificou para a Semifinal.

Semifinais

Torcedor lotando o Estádio Olímpico do Pará. Foto tirada em 2015, em jogo valido no Brasileiro Serie B.

O Paysandu enfrentou o Remo, e venceu o 1º jogo por 2 a 0, com gols de Yago Pikachu e Bruno Veiga para a equipe bicolor. Já no 2º jogo, o Paysandu perdeu por 2 a 0, com gols de Dadá e de Sílvio para a equipe remista. Com o placar agregado em 2 a 2, o jogo foi para os pênaltis,vencido pelo Remo por 5 a 4, com gols de Augusto Recife, Radamés, Bruno Veiga e Leandro Canhoto e perda de Carlinhos para o Paysandu e de gols de Val Barreto, Dadá, Bismark, Max e Levy para o Remo, cujo resultado eliminou o Paysandu, e levou o Remo para a final contra o Cuiabá.

Série B

Ver artigo principal: Campeonato Brasileiro de Futebol de 2015 - Série B

Na Série B de 2015 o Paysandu começou bem, brigando pelas primeiras posições da tabela, entretanto na reta final do campeonato, o clube acumulou tropeços e terminou sem conseguir o esperado acesso à primeira divisão.

O Paysandu terminou a competição em 7° colocado na tabela com 60 pontos conquistados, com uma campanha de 38 jogos, 17 vitórias, 9 empates e 12 derrotas.

Copa do Brasil

Ver artigo principal: Copa do Brasil de Futebol de 2015

Primeira Fase

Na primeira fase, o Paysandu enfrentou o Águia Negra do Mato Grosso do Sul empatando no estádio Iliê Vidal, em Rio Brilhante pelo placar de 2 a 2, com gols de Bruno Veiga e Aylon para o Paysandu e Cristiano e Yago Pikachu(contra) para o Águia Negra. Após estar vencendo por 2 a 0 e se classificando, o time da casa buscou o empate e conseguiu forçar o jogo da volta na Curuzú. Porém, a luta do time mato-grossense acabou não valendo muito a pena após o Paysandu vencer pelo placar de 2 a 0, com gols de Bruno Veiga e Dannyu Francisco para o Paysandu.

Segunda Fase

Na segunda fase, o Paysandu enfrentou o ABC na Curuzú por 1 a 0, com o gol de Leandro Cearense para o Paysandu. já no jogo da volta, o ABC vencia o jogo por 1 a 0, gol marcado por Bruno Luiz, placar que levava aos pênaltis, até os 21 minutos do segundo tempo, quando o Paysandu resolveu reagir com gols de Yago Pikachu e Carlos Alberto, virando a partida, vencendo por 2 a 1 e se classificando para a terceira fase da competição.

Terceira Fase

Na terceira fase, o Paysandu enfrentou o Bahia. No primeiro jogo, realizado no Mangueirão, o Paysandu venceu o Bahia por 3 a 0, mesmo com o Bahia dominando a partida, com gols de Misael, Fahel e Yago Pikachu para o Paysandu. Já no Pituaçu em Salvador, o Paysandu segurava o 0 a 0, o Bahia venceu a partida por 2 a 0, com gols de Eliercer e Welker. Porém, o time baiano não conseguiu a classificação mesmo vencendo por 2 a 0, pois o Paysandu venceu por 3 a 0 no jogo da ida. Já o Papão se classificou para as oitavas-de-final da competição.

Oitavas-de-Final

Já nas oitavas-de-final, o Paysandu enfrentou o Fluminense no Maracanã. Jogo este que o time bicolor acabou perdendo pelo placar de 2 a 1, com gols de Magno Alves e José Renato para o Fluminense e Yago Pikachu, de falta, para o Paysandu. Já no jogo da volta, realizado no Mangueirão, o Paysandu acbou sendo mais uma vez derrotado pelo mesmo placar do jogo da ida, 2 a 1, com gols de Cícero e Marcoss Júnior para o Fluminense e Yago Pikachu, de pênalti, para o Paysandu. Resultado este que eliminou o time paraense e classificou o time carioca.

2016: volta da hegemonia e resgate

Inovação do material esportivo: a marca "LOBO"

Marca LOBO, produto confeccionado pelo próprio clube.

Em Janeiro de 2016, em seu mandato como presidente o então Alberto Maia, definiu que sua gestão seria para aprimorar e gerar lucros ao Paysandu Sport Club. Uma de suas ideias, era a confecção do próprio material esportivo. Após muitas medidas e contratos com fornecedores de fora, Maia investiu em uma empresa de confecção de roupas e tecidos em Belém/PA e inovou no próprio material esportivo dos jogadores. Assim nascia a . Além de ser o primeiro clube a adotar o seu próprio material esportivo, é também o clube a confeccionar vários outros modelos e peças de roupas não só esportivo, mas também com modelos sociais e acessórios. Todas do próprio Paysandu.

O Paysandu faturou R$ 1,5 milhão nos 7 primeiros meses do ano. A receita passou a ser do clube na sua totalidade. Mas aos poucos o que antes era prejuízo para o clube, sendo refém de fornecedores de materiais com péssima qualidade, passou a ser um alivio. O presidente que estava insatisfeito com acordos pouco vantajosos de grandes marcas, desde janeiro de 2016 aposta na própria grife. A atitude virou exemplo para os demais, pois a marca Lobo conquistou a torcida em Belém com a venda de 45 mil camisas oficiais até 31 de julho e a ampliação da linha até para camisas gola polo, chinelos, mochilas, mais modas praia e casual. A marca "LOBO" também expandiu e está atendendo em alguns dos principais Shoppings do Pará. A meta é que seja expandido ainda mais em todo território do Pará, uma meta até então possível de se chegar com a LOBO.

O título estadual invicto

Dado Cavalcanti, campeão Paraense de 2016.

Com um gol relâmpago, susto e redenção no segundo tempo, o Paysandu venceu o São Francisco por 2 a 1, no estádio Mangueirão, em Belém, e se sagrou campeão paraense de 2016 de maneira invicta. O título acabou com a série de duas conquistas seguidas do Remo. A partida reuniu os dois principais times do Campeonato Paraense. O campeão Paysandu, que bateu o arquirrival Remo na final do primeiro turno, ostentou a melhor campanha geral do torneio. Já o São Francisco - que superou o Cametá na decisão do segundo turno - foi derrotado pela primeira vez fora de casa e acabou com o vice.

A vitória do Paysandu começou com um gol logo no primeiro minuto de jogo no Mangueirão. Após cruzamento pelo lado esquerdo, Lombardi subiu mais alto que a zaga do São Francisco e testou forte para balançar as redes.

Ainda na primeira etapa, o São Francisco Futebol Clube buscou o empate. Aos 29 minutos, Andrelino foi lançado na grande área e com um toque de primeira, por cobertura, deixou tudo igual na decisão. Para evitar a decisão nos pênaltis, o Paysandu contou com a força de sua torcida e partiu para cima na segunda etapa. Aos nove minutos saiu o gol do título. Em cobrança de escanteio, Fabinho Alves aproveitou a sobra e garantindo vitória. Campeão paraense 2016 de forma invicta.

Título inédito: Copa Verde

O Paysandu é o campeão da Copa Verde 2016.

O Papão conquistou a competição pela primeira vez em sua história, em campanha que teve seis vitórias, um empate e uma derrota.

Apesar de estar jogando no Estádio do Bezerrão, em Gama (DF), o Paysandu entrou em campo com calma por conta da vitória por 2 a 0 no jogo de ida, no Mangueirão, na terça-feira passada. A situação da equipe ficou ainda mais tranquila quando Raí, logo aos dois minutos, recebeu na frente e bateu no canto direito, abrindo o placar. O Gama sentiu o gol e só conseguiu responder com uma boa chance aos 39 minutos, com chute de Grampola que passou muito perto. Quatro minutos depois, Leandro Cearense recebeu passe de Augusto Recife e quase ampliou para o Papão.

Na etapa final, o Paysandu voltou querendo deixar as coisas ainda mais tranquilas. Aos dois minutos, Lucas pegou rebote e quase marcou. No lance seguinte, Raphael Luz conseguiu boa cabeçada e obrigou o goleiro Pereira a fazer grande defesa. Já aos 27 minutos, Leandro Cearense puxou contra-ataque, ganhou da defesa e bateu para fora.

Após três chances desperdiçadas, o ditado "quem não faz, leva" foi justificado. Aos 28 minutos, Grampola ganhou de Lombardi no alto e deixou tudo igual, a bola ainda bateu na trave antes de entrar. Três minutos depois, o mesmo Grampola apareceu novamente, caiu na área e o árbitro marcou pênalti. Ele bateu e virou o placar para o Gama.

A equipe brasiliense tinha de fazer mais dois gols para ficar com o título, mas o Papão se defendeu bem e garantiu que a taça fosse para Belém.

Com a conquista do Campeonato Paraense no último sábado (7), a Copa Verde foi o segundo título do Paysandu neste curto período de tempo. O Papão vence a competição pela primeira vez em sua história após ficar "no quase" em duas edições anteriores, quando foi vice para o Brasília, em 2014, e terceiro colocado no ano passado. Os resultados do início da temporada deixaram torcedor e diretoria confiantes com o desempenho do clube para o Campeonato Brasileiro da Série B.

Tendo em vista a sua heroica conquista como o primeiro clube do Norte a ganhar o Título da Copa Verde, a CBF e por meio de mudanças sobre as regras IMPOSTAS pela CONMEBOL onde o Paysandu não estará presente na edição de 2017 da Sul-Americana. Em contrapartida, já pensando de forma rápida e "justa" sua conquista em disputar de forma garantida entre os 16 times que farão parte das oitavas de final da Copa do Brasil de 2017. Além de Santa Cruz e Paysandu, o Atlético-GO, atual campeão da Série B que também é outro time que já entrará nas oitavas de final da Copa do Brasil de Futebol de 2017.

Copa do Brasil

Primeira Fase

O Paysandu estreou pela Copa do Brasil 2016 contra o Independente e venceu o duelo por 2 a 1 fora de casa. No jogo de volta, o Papão fez valer o mando de campo e venceu por 2 a 0 conseguindo se classificar para a segunda fase com folga.

Segunda Fase

Na segunda fase o Paysandu perdeu para o Operário de Ponta Grossa por 1 a 0, mas conseguiu devolver a derrota, vencendo por 2 a 0 e conseguindo se classificar para a próxima fase.

Terceira Fase

Na terceira fase o Papão da Curuzu foi bem no primeiro jogo e conseguiu empatar por 0 a 0 fora de casa contra a Juventude-RS, mas no jogo de volta o Paysandu acabou sendo surpreendido e foi derrotado em casa por 2 a 1, sendo eliminado de forma precoce e inesperada na terceira fase. Em 2017, por ordem da CBF em contrapartida das novas regras que a CONMEBOL estabeleceu em 2017, o papão terá vaga garantida das oitavas de final da Copa do Brasil de Futebol de 2017 garantida ao título da copa verde de 2016.

Série B

Apesar de uma campanha vitoriosa do Paysandu no Estadual e pela Copa Verde de 2016, a qualidade técnica do elenco não havia se qualificado, o que obteve um início turbulento no início do Campeonato Brasileiro. Na série B 2016, o Paysandu começou empatando em 2 a 2 com o Ceará e depois empatou em casa com o Oeste por 1x1. O Papão da Curuzu começou muito mal a Série B, tendo ocupado a zona de rebaixamento. Último resultado ruim que teve sob comando de Dado Cavalcanti foi contra o Clube Náutico Capibaribe em plena Curuzu, pelo placar de 1 a 3. Com isso, a passagem vitoriosa de Dado Cavalcanti havia acabado, dando lugar ao novo Técnico do Paysandu: Gilmar Dal Pozzo.

Estádio da Curuzu, em jogo válido pela Série B.

A Partir da nona rodada, havia começado o seu trabalho inicial pelo Paysandu: vitória sobre o Avaí por 1 a 0, na rodada seguinte venceu o líder Vasco da Gama por 2 a 0 em São Januário com dois gols de Jhonatan e acaba com a invencibilidade de quase nove meses do time cruzmaltino dentro de casa. No jogo seguinte com mais um de Jhonatan o Papão venceu o Joinville na Curuzu por 1 a 0 e pula para 11° colocado. Após essa vitória o time do Paysandu iniciou uma surpreendente sequência de empates, o que atrapalhou a campanha do clube na série Bom e mantes o time brigando pelo meio de tabela. Ao todo, foram sete empates consecutivos, sendo cinco seguidos por 0 a 0, além de dois empates por 2 a 2 contra CRB e Vila Nova.

Dessa forma o Papão terminou o primeiro turno como 11º colocado. Como entre a rodada houve muitos empates, dentro e fora de casa, O Técnico Gilmar Dal Pozzo não resistiu e foi demitido do clube. Paysandu teria que emplacar, caso ele desejaria sonhar por um acesso para a Elite do Futebol Brasileiro.

No segundo turno, o paysandu teve o retorno de Dado Cavalcanti e com a sina de um tom ainda mais experiente em querer mostrar mais uma chance para o clube do papão. Havia emplacado uma série de vitórias e empates durante o segundo turno. Apesar de boas vitórias, o Clube só conseguiu a Permanência para Serie B do próximo ano. Na tabela, o Papão terminou a Série B na 14ª colocação, com 49 pontos. Nos critérios gerais, o Paysandu teve 11 vitórias, 16 empates e 11 derrotas, marcando 40 gols e sofrendo 44, tendo um saldo negativo de -4 e um aproveitamento de 43%. O Técnico Dado Cavalcanti em seu último discurso na final do jogo dentro da curuzu, Perdendo para o Criciúma pelo placar de 1x2, decidiu encerrar seu vínculo do clube. Sua temporada de 2016 havia terminado, deixando sua cadeira para o próximo Técnico que tomaria novos Rumos para 2017. Dado Cavalcanti deixa um brilhante trabalho e quem sabe um futuro próximo e com mais experiência poder abraçar o Clube Novamente.

2017 com projetos com novas promessas

O ano mal começou, tendo em vista a saída do Técnico Dado Cavalcanti e a vinda de Marcelo Chamusca para o Papão, muitos torcedores haviam uma grande preocupação entre o novo Técnico. Mudando apenas o comando da Diretoria do paysandu, O Presidente Sergio Serra abraçou e apoio a vinda do novo Comandante técnico do Paysandu. Além deles, várias peças do Ataque e na Defesa. Um deles é Bérgson, ex atacante do Náutico e recém chegado para compor a ofensiva do papão. Com o novo projeto do Presidente Sergio Serra em manter as obras do Centro de Treinamento Raul Aguilera, vários pratas da casa foram também aproveitados no elenco profissional do Paysandu.

47° título estadual contra o rival

Para começar, um grande mosaico 3D formado nas arquibancadas do Lado B do mangueirão, com o capitão Gino erguendo a taça, em 2002, da maior conquista da história do Papão: a Copa Campeão dos Campeões.

Ganhou quem era "favorito", quem investiu mais e quem teve experiência para saber lidar com as adversidades dentro dos 90 minutos e no extracampo. O Paysandu já segue um projeto administrativo há cinco anos e vem se estruturando financeiramente, aumentando seu patrimônio e dando melhores condições de trabalho para os seus jogadores e comissão técnica, o que trazia uma maior obrigação na conquista do bicampeonato Paraense, já que a diretoria pôde trazer jogadores mais caros e melhores tecnicamente, diferente do rival, que formou uma equipe regional.

Há frente do Papão há cinco meses, o Técnico Marcelo Chamusca estava pressionado, assim como o elenco, por conta das atuações em jogos anteriores na temporada. A dificuldade em vencer equipes tecnicamente muito inferiores, como o Galvez-AC, já havia ligado o sinal de alerta no clube. Tudo se agravou após a derrota por 3 a 1 para o Luverdense, em Cuiabá, na última quinta-feira. O treinador foi o maior alvo de críticas e indignação dos torcedores, já que utilizou oito jogadores reservas na partida visando poupar os titulares que vêm participando da sequência de decisões. O Paysandu chegou ao clássico sem ter vencido o rival em nenhum dos três jogos anteriores que houve entre as equipes no ano, o que aumentava ainda mais a pressão na equipe. Apesar disso, a torcida bicolor soube agir e trazer confiança e vontade aos jogadores.

Melhor e mais organizado, o Paysandu iniciou a partida com maior volume de jogo, atacando e levando perigo ao gol de André Luís, mas sem oportunidades reais de abrir o marcador. A postura do Remo era de cautela, com a equipe esperando o adversário e saindo para o jogo, com certa dificuldade, após encontrar os erros dos bicolores. A diferença técnica acabou dando o título ao time com mais qualidade individual. Com dois gols de Bérgson, o Paysandu venceu o Remo por 2 a 1 e conquistou o Campeonato Paraense 2017, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. Amenizou o duro trabalho do Chamusca e o alivio de quem tinha a certeza do investimento e da base do Paysandu o tempo todo.

Na Copa Verde

Diante da Copa Verde, o Paysandu tinha com tudo para selar seu ano mais uma vez com 2 Títulos seguidos ao que fez no ano de 2016 : 1 Título Estadual e 1 Título Regional. Apesar de ter saido vitorioso enfrentado adversários como o Galvez Esporte Clube, Águia de Marabá Futebol Clube, Santos Futebol Clube (Macapá), sendo até invicto na Copa Verde, do outro lado o Luverdense Esporte Clube tinha as características iguais ao Papão da Curuzu. Sendo a última partida do Paysandu dentro de seus dominios, o Luverdense tinha em sua bagagem o jogo de Ida com uma vantagem de levar 1 gol que levantaria o caneco da Copa Verde de 2017(Jogo anterior o Luverdense havia ganhado do Paysandu por 3 a 1 na Arena Pantanal). Com um futebol fraco mostrado dentro do mangueirão, o Paysandu conseguiu apenas um empate diante da Luverdense em 1 a 1 e se sagrando campeão da Copa Verde. Com um verdadeiro show da Torcida nas arquibancadas, o time ficou no "quase" em conseguir o seu bicampeonato da Copa Verde e um verdadeiro "racha" da Torcida, diante dos pensamentos do Comandante Bicolor. Já começavam os questionamentos sobre o futuro do Técnico Marcelo Chamusca no Paysandu.

Na Copa do Brasil

Como o Paysandu foi o Atual campeão da Copa Verde de 2016, o Paysandu tinha o luxo de começar a Copa do Brasil pelas Oitavas de final, tendo o seu adversário o Santos Futebol Clube. Com jogos de ida e volta, o Paysandu começou jogando com o jogo de ida na famosa Vila Belmiro onde ele perderam de 2x0. Apesar com uma atuação de igual para igual contra o time do Peixe Praiano, o Paysandu não soube finalizar, tendo que reverter o jogo de volta no Mangueirão junto com a sua torcida. Não tendo boa atuação dentro de seus domínios, o Santos venceu por 3 a 1, terminando assim o sonho do Paysandu em avançar na Copa do Brasil.

2018
bicampeonato da Copa Verde e rebaixamento para a Série C

O Paysandu foi novamente campeão da Copa Verde. A campanha invicta contou com 6 vitórias e 2 empate. Com a vitória, o Paysandu se tornou o maior campeão da competição. O Paysandu também disputou a primeira fase da Copa do Brasil e acabou sendo eliminado pelo Novo Hamburgo-RS. Durante a Série B, o Paysandu teve muitos altos e baixos e acabou sendo rebaixado para a Série C pelo Atlético Goianiense em um jogo frustrante e muito disputado, e acabou derrotado por 5 a 2 e ficou em 17° lugar com 43 pontos.

Paysandu Sport Club, também conhecido como Paysandu, é um clube de futebol brasileiro sediado em Belém, capital do estado do Pará. Fundado em 2 de fevereiro de 1914, é o clube mais antigo em atividade no estado e um dos mais tradicionais do Norte do Brasil.

O Paysandu manda seus jogos no Estádio Mangueirão, com capacidade para 45.007 pessoas. Suas cores oficiais são o azul e o branco. O clube é conhecido como "Papão da Curuzu", apelido que recebeu em 1987, após vencer o Campeonato Brasileiro da Série B.

O Paysandu é um dos clubes mais bem-sucedidos do Norte do Brasil, tendo conquistado 49 títulos estaduais, 2 títulos da Série B do Campeonato Brasileiro, 2 títulos da Copa dos Campeões (em 2002 e 2006), 1 título da Copa Norte (em 2002) e 1 título da Supercopa dos Campeões (em 2002). O clube também participou de 10 edições da Copa Libertadores da América, sendo a melhor campanha em 2003, quando chegou às quartas de final.

O Paysandu é um dos clubes mais populares do Norte do Brasil, com uma torcida estimada em mais de 1 milhão de pessoas. O clube também é conhecido por sua rivalidade com o Remo, com quem disputa o clássico Re-Pa, considerado um dos maiores clássicos do futebol brasileiro.